Viagem à cidade de Adamantina

 

Aqui falo de uma das primeiras viagens para a cidade de Adamamtina com a BICILINHA 2 PESSOAL. Quando fui até lá, Foi muito legal, pois até barreira tinha caído na linha! E a BICILINHA 2 PESSOAL passou ilesa! Acompanhe todos os momentos de nossa viagem nas fotos e não deixe de ler as descrições ao lado onde explico várias coisas do trecho e da viagem!

Divirta-se!

 

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Viagem a cidade de Adamantina, cerca de 8 Km de   

        Lucélia

 

 

Planejei muito a criação da Bicilinha 2 Pessoal para ser um veículo leve, versátil e que encarasse melhor o mato e o lixão que o povo joga na linha. Era uma quarta feira de noite, dia 26/05/2010 que tirei algumas fotos em casa. Ela já estava pronta, mas o desafio mesmo de ir para uma cidade vizinha pela primeira vez, seria uma semana depois, no dia 03/06/2012 de manhãzinha. Reparem que nessa e na foto debaixo, a frente da roda guia não tem ainda o limpa trilho. Depois de fazer uns rápidos testes a noite, vi que era necessário algo para poder abrir o mato evitando assim que a roda passasse por cima.

Um teste para ver se a roda de nylon estava nivelada: equilibrei toda a bicicleta somente com a roda de nylon. Lá no fundo, é possível ver os eixos da primeira Bicilinha pois nessa época eu estava pintando ela. E ia pintar essa minha outra também, a Bicilinha 2 Pessoal. Mas antes, tinha que testar para ver se era necessário algum ajuste ou solda. A buzina, já era da minha bicicleta mesmo e deu certo já para andar na linha pois sempre encontramos gado na linha na qual tem que buzinar para saírem. É meio raro de usar a buzina pois ao aproximar, eles já saem... Nos parafusos que travam o braço da roda de nylon, no início eu colocava porcas do tipo orelhinhas para travar mais além do aperto com a chave. Mas no decorrer de várias viagens, removi elas pois só com o aperto da chave, já trava bem os braços. Tirei várias fotos desses detalhes aí pois essa tem que ter um "ajuste fino". Se um dia eu precisar recorrer e ver como era quando funcionava 100%, eu vejo essas fotos, afinal, a foto vale mais que 1000 palavras né... Estava tudo ainda muito "cru" pois ela sobreu várias modificações e reforços depois das viagens iniciais. Após ver tudo aqui, veja as fotos da viagem para a cidade de Osvaldo Cruz: lá ela está como hoje, tudo certinho e regulada! 100%!

Ó eu aí! Será que vai funcionar?! Será que vai cair do trilho? E nas curvas...? Será que conseguirei chegar em Adamantina? Mas como qualquer criação, sempre terá que sofrer modificações e eu estava pronto para isso. Não via a hora de virar o dia para poder testar e ver se minhas segunda criação ia passar no pente fino... Repare que, nessa época eu levantava o braço com a roda de nylon e ia tranquilamente. Hoje com a roda de ferro não tem mais como fazer isso pois força muito o eixo e o garfo. Então, toda vez eu removo e amarro na garupa. Mas é rápido para montar na linha, só encaixar os braços e apertar 4 parafusos.

Na expectativa, subi na bicicleta para ter uma idéia de como ia ficar na linha, embora mesmo sem linha de trem, já fiquei feliz! Ehehehehe Na foto, eu estava realmente me equilibrando e pedi para minha esposa tirar essa foto. Depois daí, guardei tudo e fique e fui dormir (tentando dormir...) para depois de uma semana bem cedinho cair na ferrovia! Como disse aí em cima, não fazia idéia do que ia acontecer! Se ia cair do trilho ou se ia acontecer alguma coisa não prevista... Por isso programei de ir um em um dia cedo pronto para quase tudo. Na foto, a Bicilinha 2 Pessoal sem os braços da roda guia que vai sobre o outro trilho. A roda de nylon estava branquinha ainda. Hoje, está marrom! Também, mais de 1000 km rodados fica assim né... Fiquei pensando muito durante essa uma semana... Não via a hora de chegar logo para poder "viajar" pela ferrovia até a cidade vizinha com essa minha nova criação.

Uma semana se passou e chegou o dia! Era bem de manhãzinha e o sol não tinha saído ainda. Minha esposa saía super cedo para trabalhar e eu fui para a linha. Peguei as coisas lá no fundo e trouxe para frente para algumas fotos. Nem estava com sono pois a ansiedade era grande. Na foto, eu ao lado da minha nova doidera de andar na linha, a Bicilinha 2 Pessoal! Ainda sem pintura alguma e em faze final de testes e ajustes... Ao chão, os três ferros da roda de carriola que vai sobre o outro trilho. Na minha garupa, a roda de carriola, o início eu levava tudo desmontado. Hoje, fiz uma alça no meio certinho e a roda de apoio (roda de carriola) não se desconecta mais dos três braços. Repare que aí eu já tinha colocado o "limpa trilho" que pensei muito durante a semana e decidi colocar ele: foi a melhor coisa!

Nessa época era véspera de copa do mundo, então coloquei uma bandeira do Brasil na garupa. Na viagem para Inúbia Paulista e Osvaldo Cruz ela já está lá no outro trilho, em cima da roda de apoio. Na verdade a bandeira é um sinal ou alerta a quem me visse andando na linha em meio ao mato, percebesse que ambos trilhos tinha alguma coisa andando. Coloquei algo ali para "sinalizar" a alguém as margens do trilho ver que "vem algo" ali. Mas mesmo com a bandeirinha as vezes o povo não vê ela e fica no meio da linha pois acham que estou somente em um trilho. Quando eu aproximo e a pessoa vê o topo da bandeirinha aparecendo e andando em meio ao mato, o "curioso" leva um pequeno susto e sai da frente. Isso sempre acontece, por isso ando devagar, principalmente quando tem alguém por perto.

Taí o horário que saí de casa. Cedo né? E o sono? Nem lembrei de sono nem nada, pois a ansiedade era muito grande! Acima do velocímetro, o "limpa trilho" ou melhor, "limpa mato" da Bicilinha 2 Pessoal. Você não faz idéia do quanto essa pequena peça de ferro aí, o limpa trilho, é eficiente! Quando fiz ele, não achei que ele ia ser tão eficiente e preciso quanto é. Ao mesmo tempo, em caso de objeto muuuuito grande, ele entorta até meio fácil pois absorve bem o impacto evitando assim que force ou quebre os rolamentos da direção. E no início achei que nem ia ser preciso colocar alguma coisa lá para limpar ou abrir o mato! Então... vamos para a linha?

Pronto, estamos na linha! AEEEE a adrenalina sobre... Ó como estava escuro ainda! Daqui até a estação de Lucélia eu já tinha ido no testes iniciais. Porque eu não levei câmera nos testes inicias? Porque foi a noite, e nem ia sair nada. Era teste mesmo e sendo a noite e a linha do trem deserta fiquei com um pouco de receio. Mas claro que, quanto a viagem saindo da cidade, essa foi a primeira mesmo! Na foto, os três braços que são aparafusados no suporte da roda de apoio no outro trilho. Nessa época aí, o descanso da minha bicicleta aguentava o peso dela. Hoje, devido a rodona de ferro, ela tomba! Mas tudo bem, eu não largo ela sozinha mesmo... Só para as fotos!

Opa... um ferro já encaixado. Esse aí especificamente, é o ferro que mantém a bicicleta em pé. Os parafusos no meio, é para regulagem. Aí, já estava regulado, pois como disse aí em cima eu já tinha andado a noite e feito a regulagem na qual foi beeem fácil no começo. Digo no começo porque teve vez de eu ficar horas e horas tentando achar o ponto certinho para a bicicleta andar sobre a linha. A história e detalhes completos estão  no menu aí do lado  em A INVENÇÃO > BICILINHA 2 PESSOAL. Dá uma lida lá depois. Mas veja com tempo, pois tem coisa para ler! Na garupa da bicicleta, a bandeirinha já dita. Hoje, coloquei ela

E finalmente: aí está minha segunda criação, a Bicilinha 2 Pessoal!!! Aeeee!!! Uni o leve, o simples, o preciso e o funcional. Foram dois problemas: um manter ela sobre a linha do trem, por isso tem a roda guia. E para não cair para os lados, precisava de uma roda para apoiar e contrabalançar, daí coloquei a roda de carrinho de mão. Pronto. Barato, fácil e prático. Mas, os ajustes depois... Bom veja já no menu A INVENÇÃO > BICILINHA 2 PESSOAL como disse aí em cima que lá eu expliquei tudo detalhado... Por sorte a roda de apoio eu coloquei uma grande! Pois olha, só eu sei o quanto ela enfrenta o mato e obstáculos grandes!

Repare que acima da roda de nylon tem uma peça preta. É um pedaço de ferro maciço, só para dar peso de aderência. A roda de nylon era leve demais então qualquer obstaculinho ela já pulava! Então coloquei um "peso de aderência". Isso me lembra as locomotivas GP. As GP 18 tem um enorme peso de concreto na frente, só para aderência... Já muitas outras locomotivas não tem pois já são pesadas mesmo por natureza. Uma locomotiva tem que ter uma boa relação entre peso e potência: muita potência e pouco peso, ela ficaria patinando. Muito peso e pouca potência, ela não teria força... Essa relação é que faz uma boa locomotiva. A da Bicilinha 2 Pessoal tem uma relação boa... Repare ao fundo a altura e a inclinação do pontilhão! Para fazer "rampa" é uma beleza...

Para frente da Bicilinha 2 Pessoal chega a estação da minha cidade, Lucélia, sentido São Paulo. Para trás, Adamantina, sentido Panorama (fim da ferrovia). No início, eram 4 pontos de contato no trilho. Hoje são 5, pois tem mais uma roda guia de ferro que disse aí em cima. Quanto mais pontos de contato, mais atrito e mais força para deslocar a invenção. Mas é tão leve, que nem percebi diferença quando coloquei a outra roda de ferro... E olha que ela pesa uns 5 kg! Não é história de pescador não, é de "maquinista de Bicilinha e Bicilinha 2 Pessoal"!!! A foto convida para sumir na ferrovia e conquistar caminhos não vistos por lugar algum! Opa... vambora!

Sentado na bicicleta, essa é a visão que se tem olhando para a esquerda, para a roda de apoio. Ah... essa roda ia rodar muito hein. E até hoje, nunca eu tive que trocar um rolamento sequer, nem dessa e nem da primeira Bicilinha! Bom, da primeira, eu trocava quando tinha muuuito jogo. Mas de quebrar e me deixar na mão, ou melhor, na ferrovia, nunca aconteceu. Hoje essa roda está pintada de amarelo mas o pneu é o mesmo pois o mesmo não sofre desgaste devido ao pouco peso. 

Olhando para a frente e para baixo, é essa a visão. Hoje, a frente dessa roda, tem uma de ferro como já disse. O limpa trilho pronto para tirar tudo da frente! Bom, tudo leve né pois coisa mais pesada, eu parava e tirava... Troquei o pneu também, coloquei um largo para garantir mais aderência. A Bicicleta eu pintei toda de preto, dei uma reformada boa nela! Afinal se eu ia percorrer km e km de trilhos onde não tenho como recorrer a peças, a bicicleta tem que estar 100%! Bom, nas fotos da viagem para Inúbia Paulista e Osvaldo Cruz ela está como atualmente, tanto ela quando a Bicilinha 2 Pessoal. Do lado esquerdo um pouco para baixo um item que não pode faltar, a buzina a ar! Sempre uso ela, seja para cumprimentar os "ferreofanáticos" ou simplesmente curioso, ou seja para alertar algum gado que está na linha do trem... Olha... e como tem boi na linha! Boi, vaca, gato, cachorro, etc. Sorte que sou eu, pois se é o trem não pára não! Bom, mas é só não amarrar eles próximo a ferrovia né, óbvio! Mas muitos não respeitam isso pois chegam até a cercar a linha, coisa que pode ser visto no vídeo na íntegra de Lucélia a Inúbia Paulista que tem aqui no site em FOTOS E VÍDEOS > BICILINHA 2 PESSOAL > VÍDEOS ou procure por LELOTREM ou BICILINHA no YouTube. Agora, vamos andar! Aeeee!!!

Após andar algumas centenas de metros parei para tirar essa foto. Aqui é um dos locais mais altos da ferrovia em Lucélia! Na época, estava limpinho! Hoje, fevereiro de 2013, está com um mato só! Até tem como passar, mas bem devagar. Ao fundo, o outro lado da cidade. Aqui, a vista é demais pois tem como ver o horizonte perfeitamente! Na foto, no trilho, participação especial de uma emenda que, para variar, faltando um parafuso em cada direção. Aqui tem duas dessas emendas de cada lado pois dali em diante, é o famoso pontilhão que tem aqui. Então como no pontilhão é uma barra de trilho inteira, ela sofre muita dilatação. Creio que essas duas emendas aí, é para amenizar um pouco essa grande dilatação pois do outro lado do pontilhão, tem mais duas emendas em cada trilho.

Andando mais para frente, atravessando o pontilhão e uma passagem de nível, aproximamos da reta da estação. Dessa vez, não fui até a estação pois queria muito ir logo para a cidade vizinha. Virei a Bicilinha 2 pessoal e tirei algumas fotos. Na imagem, coloquei a câmera no trilho e ficou legal. Repare na altura do limpa trilho, bem perto do trilho. Claro que o do trem é bem mais alto mas como o meu "trem" é mais frágil, tenho que tomar todo cuidado e remover tudo quanto é coisa que possa atrasar ou danificar a Bicilinha 2 Pessoal.

Reparem que, dos frisos da roda guia de nylon com o trilho, há uma folga com uma medida delicada. Digo delicada porque há certos trechos que o trilho está mais gasto que outros. Por exemplo, na reta da estação daqui, em frente a estação o desgaste é excessivo! Ou seja, a folga entre o friso da roda e a parte gasta do trilho, chamada de rodeiro, é pouca. Houve raros casos dessa roda aí e da que tem hoje, a de ferro, chegar a subir um pouquinho. Mas ela não s obe tudo a ponto de deixar o guidão, digamos, sem direção. Pois como não é todo trechos que está gasto, alguns metros a frente ela desce novamente guiando tudo certinho novamente. Sente o meu butinão! Para andar em pedras pontudas na ferrovia, só com uma butinona mesmo... Sem contar o lixão que o povo joga na ferrovia, na qual meto o bicudo!

Meu último jóia antes de cair na ferrovia de uma vez para irmos para o desconhecido. Bom, desconhecido com a Bicilinha 2 Pessoal, pois com a primeira Bicilinha, passei várias vezes por aí já. Mas outra invenção, é outra emoção... Então, todo registro é válido e importante como prova as fotos e o site aqui... O bom é que, como era de manhãzinha, o sol não estava forte ainda e tinha como parar e gastar um tempo tirando fotos. Na verdade tanto essa viagem quanto todas outras que fiz, tem quase o dobro de fotos. Escolho as mais legais e explicativas para colocar aqui, sem contar que, se eu fosse colocar todas, muitas seriam aparentemente repetidas, mas não são. Pois tem sempre um detalhe a mais que nos faz pegar a câmera e registrar a cena logo após já ter registrado outra segundos atrás.

E aqui, pela primeira vez registrada, eis a "impressão digital" da minha invenção, a Bicilinha 2 Pessoal! Legal o rastro dos dois frisos em ambos lados do trilho. E ao meio, a marca deixada pelo pneu. Quando a terra está úmida, fica mais legal ainda!  O legal é que, mesmo que fico algum tempo sem andar e não chove, minha marca ainda fica lá... Esse lugar é o mesmo de onde montei, mas sentido Adamantina e um pouquinho mais a frente, a ferrovia passa por baixo do alto pontilhão, o último sentido Lucélia para Adamantina. Mas para frente, quase ao lado da Bicilinha 2 Pessoal, lixo! Aí já teve muito lixo mas limparam. É sempre assim: sujam bastante, depois limpam tudo e recomeça tudo! Eu não entendo como tem gente que tem coragem de jogar lixo em qualquer lugar... Na época e até hoje (fevereiro de 2013), a ferrovia está DESATIVADA mas não ABANDONADA! É diferente, mas muitos se aproveitam e fazem da ferrovia um lixão! Sem comentários... Nesse momento aí, era 7:15 e iniciei a viagem em direção a Adamantina. Estou contando o tempo daqui porque antes eu andei dentro da cidade de Lucélia e ia passar aqui de novo...

Andando mais para frente, já estamos quase saindo da cidade. Na foto, estava um pouco antes da última passagem de nível de Lucélia sentido Adamantina. Fazia uma certo tempo que eu não andava nesse local. Antes daí, é um local com muita, mas muita vegetação e terra sobre o trilho. É tão feio que nem tem como andar e segurar a câmera. E mesmo segurando o guidão com as duas mãos, a roda guia levanta bastante e ponto e ficar nivelada com o trilho. Aí tem que guiar ela mesmo pois o guidão vira para ambos lados. Nesse trecho, muitíssimo cuidado... Ou até limparem bem aqui retirando o matagal feio e tirando a terra sobre a ferrovia. Na foto, detalhe para o verde "chamativo" enroscado no garfo da bicicleta... Depois de umas viagens, já não enroscava mais nada pois o caminhos estava mais aberto.

Nem a roda de apoio escapa: até ela ficou enrolada em mato! Mas como ela é grande, não sofre muito... Esse local, é o mesmo da foto acima. Aqui é um trecho crítico também em termos de terra na linha: o povo da ferrovia vem, lima a linha mas quando vem a chuva, desce muita água aí e cobre o trilho. A foto é uma prova, embora aí está até "limpo". Mas felizmente, essa roda de apoio eu nem me preocupo pois como já disse lá atrás, ela sendo grande, passa por cima de muito mato, muita terra e muita coisa. O mais incrível é que quando tem pedra sobre a linha, ela passa tão suave e rápido que incrivelmente a pedra quase sempre não cai! É uma coisa doida. Mas porque não colocar um lima trilho a frente dela? Simples: ela sendo grande já passa por cima de muita coisa, como já disse... Então, nem precisa.

Atravessando a última passagem de nível sentido Lucélia - Adamantina, parei para essa foto. Lá atrás a tal passagem de nível que uns metros atrás é a parte das duas fotos acima. Esse local é complicado devido ao mato! Aqui fica água empoçada do lado direito. Então, colonhão e tudo quanto é tipo de mato nasce aqui. Nessa época da foto os caras da ferrovia deram uma boa limpada. Mas não demora muito para que o mato tome conta de novo... Esse é um dos poucos trechos que, quando ruim mesmo, impossibilita de eu ir com a Bicilinha 2 Pessoal para Adamantina. E para ajudar, aqui a ferrovia começa a subir e fazer uma curva para a esquerda.

Acha que a ferrovia tá suja? Aí na foto, ela está, acredite ou não, limpinha! Como disse aí em cima, quando fica "feio" mesmo, o mato cresce que quase me cobre todo sentado na bicicleta. Quando o povo limpa aí, olha... parece um sonho! Porque fica perfeito e por uns 3 meses, eu consigo sair da cidade sentido Panorama. Lá na frente, é uma curva para a esquerda. Ali na frente, a coisa fica um pouco feia mas dá para passar normal. Devagar, mas passa... Na foto, a frente da Bicilinha, sentido Panorama. Atrás, sentido São Paulo. Então vamos andar pois tem trilho (e um pouco de mato...).

Aqui a coisa fica feia! Por sorte, é pequeno o trecho. Esse local da foto, é bem no início da curva dita acima. O trilho some em meio ao mato, mas se sempre ficasse assim, era até "bom" pois é possível passar devagar sem problema algum. Como disse, aqui é uma subida sentido Adamantina. lembro que era muito legal quando o trem vinha de Adamantina. O bicho vinha num pau só e quando ia aparecendo na curvona, metia a buzina devido a passagem de nível que passei agora pouco nas fotos aí. Era emocionando ouvir ele buzinando lá longe e ficávamos na expectativa de quando ele ia aparecer pois ele não vinha acelerando ali. Vinha só no embalo na descida... Ê tempo bom! Só quem viveu sabe o que o Brasil perdeu! Bom, voltando a foto, é possível ver o êmbolo da bomba da buzina a ar da Bicilinha 2 Pessoal. Até hoje essa buzina está na minha bicicleta, já é parte da invenção...

Após iniciar a subida a ferrovia passa lá em cima e a vegetação, nessa época aí, estava pouca. Mas aí é mais um dos lugares que fica feio com o tempo. E quando digo feio, é que o mato é extremamente alto! E para ajudar alem de ser uma curva a ferrovia inclinca bastante! É possível sentir a bicicleta inclinando bastante para o lado. A inclinação creio que se dá devido ao eixo do trem não ter diferencial. Então, inclinando a ferrovia, ambas rodas nos dois trilhos estão a mesma rotação. E também para evitar que a ferrovia deslize sobre as pedras. Ela estando inclinada, a "pressão" devido a curva, vai para baixo e não tanto para o lado. É uma coisa doida, mas funciona. Esse momento proporcionou essa bonita foto com a "subida" do sol ao fundo.

Após a curva, a ferrovia fica reta e plana. O mato, nessa época, era pouco. Hoje, fevereiro de 2013, está com muito mato. Antes sempre era limpo devido a ter bastante pedras. Mas o tempo passou e muito mato nasceu. Hoje se cortar, não demora muito a ficar uma mata feia aí. Sorte que, mesmo tendo bastante mato, é fino sendo possível ainda poder andar. Na foto após a reta, lá na frente inicia uma outra curva em subida para a esquerda. Ali é um "brejo" só! É mato de tudo quanto é lado. Água tem até no meio da ferrovia e ao lado, nem se fala. A densidade do mato ali é extrema! É um trecho não muito grande e é em meio a um corte com morros altos dos dois lados.

Uma foto de quem me apóia e me puxa: a roda de apoio! Ao fundo, lá no fundo o bonito horizonte que não é visto por nenhum local a não ser por aqui, pela ferrovia. Por isso, nem ligo muito para o mato, pois olha só a recompenda. Esse é um dos locais possíveis de ver pois tem mais. Realmente, se você viu a viagem de Lucélia - Inúbia Paulista - Osvaldo Cruz, não tem tanto mato quanto aqui! Por isso eu vou mais sentido Inúbia do que para Adamantina. Sentido Adamantina mesmo, somente quando está limpo, bem limpo. O mato nesse trecho cresce rápido demais. Vai vendo até lá que terão mais locais com bastante mato. Esse mato aí da foto, não segura nada a Bicilinha 2 Pessoal, consigo andar tranquilamente e com uma boa velocidade.

Passando o corte em meio aos morros, chega uma parte que por um instante parece até que circula trens por aqui: olha só a foto! Olha o horizonte! Quer ver isso ao vivo! É demaaaais! É a recompensa de qualquer matagal que tenho que atravessar. Repare o orvalho sobre o trilho, parece até que tinha chovido. Aqui sim, tem como desenvolver uma ótima velocidade compensando algum possível atraso. Nesse trecho perfeito, a ferrovia ainda continua subindo e curvando para a esquerda mas no local da foto, já é o final da curva e dali em diante a ferrovia fica reta e plana. Para voltar, é demais: dá uma pedalada e a invenção vai longe! Mais atrás do local da foto, hoje, fevereiro de 2013, tem até cerca na linha! Complicado...

Pronto, acabou a curva e a ferrovia fica reta e plana, como dito acima. Hoje, fevereiro de 2013, lá no final dessa curva, há outra cerca. Digo outra, porque duas fotos acima, já tinha uma. E não é só: no início de outra curva que falarei mais a frente, adivinhe? Há outra cerca! É... o jeito é abrir e passar... Repare como o trilho está molhado e olha lá na frente começando a ficar mais cheio de mato. Mas ali é pouco o trecho com mato, nada de alarmante não. Aqui já estava perto da divisa de território de Lucélia e Adamantina. Esse lugar é muito alto por isso é possível ver perfeitamente o horizonte... É perfeito!

Mais a frente, iniciamos a última curva para chegar a uma imensa reta até a estação de Adamantina, bem no KM 610. A ferrovia ainda alta e limpa, acompanha a vicinal João Vaz Pinto que liga Lucélia a Adamantina. E lugar legal de dar uma corrida tanto para ir quanto para voltar por ser reto. É um trecho que sempre fica limpo com uma rara vegetação espinhosa. Sempre que vejo isso aí eu paro e retiro pois sempre é bom prevenir. A placa de KM 610 não daquelas fundidas mesmo, é pintada. Mas tá valendo, e muito! Essa placa é da época da # FEPASA. Devia ser bonito demais ver o trenzão passando aqui, no alto e destacando suas formosas e enormes! Lembro de uma vez que nesse trecho achei uma sapata gasta de freio de trem, nem passava mais trens... Levei para casa, ainda vou pôr na parede! Opa!

Indo mais adiante, estamos aproximando do pontilhão que a vicinal João Vaz Pinto passa por cima. Na verdade, como passou da divisa, não é mais esse nome... Nem lembro qual é no território de Adamantina. Nesse local aí, um pouco mais atrás, hoje (fevereiro de 2013) há mais uma cerca. Vai contando, já foram 3 cercas! em coisa de 1 km de trilho. Como aqui a ferrovia passa em um corte com morros ao lado devido ao pontilhão lá na frente, acumula bastante água dos dos dois lados favorecendo o crescimento de um matagal só! E o pior é que justo aí, tem umas plantas com bastante espinho bem acima do trilho! Já não sei quantas vezes me cortei por aí... Superficial, mas cortei.

Desbarrancamento! É isso mesmo... Hoje, fevereiro de 2013, está muuuito pior! E de ambos lados! Taí mais um motivo de eu não poder ir mais para Adamantina. Esse trecho aí, foi limpo várias vezes com um trator mas só sobre o trilho e uns 50 cm para o lado. Não tem acordo, só chover um pouco forte e cai tudo de novo! Nessa parte aí, incrivelmente eu passo tranquilo pois como já disse, a roda guia sobre e desce acompanhando a "curvatura" da terra sobre a linha do trem. No vídeo dessa viagem, tem eu passando aí e a tal roda guia subindo e descendo... muito doido! Lembro de várias vezes que perdíamos muita energia com a primeira Bicilinha que, para não termos que levantar na ida e na volta, parávamos aí e limpávamos tudo! Nossa, isso que cansava muito... Por sorte, essa minha outra criação, a Bicilinha 2 Pessoal, é bem mais "flexível" e leve. Ao fundo na parte superior, o pontilhão que disse acima. A muitos anos, uma maria fumaça pegou uma jardineira onde morreram quase todos. depois disso, fizeram esse pontilhão aí. Procura na internet por ACIDENTE TREM ADAMANTINA e achará. Na foto que tem na internet, a jardineira que pegou fogo, foi arrastada por muitos metros e é até possível ver a antiga passagem de nível que antes tinha no local desse pontilhão... Foi coisa feia!

Passando o pontilhão, ainda curvando para a direita, parei para essa foto. Aqui é quase no meio da tal curva e a vicinal passa para o lado esquerdo e inicia uma descida e lá na frente é a imensa reta em subida que disse aí em cima. Olha... é muito legal passar correndo aí! E ferrovia fica muito alta, da metade até o fim dela. Uma vez, passei correndo aí e a roda de nylon pulou fazendo com que o guidão ficasse livre. Resultado, caí da linha e o pneu raspou bem na rosca do parafuso que une as barras de trilho! O resultado? Um pneu e uma câmara de ar rasgada! Simplesmente, virei a invenção e voltei empurrando a Bicilinha 2 Pessoal! Não consegui chegar em Adamantina nesse dia, por isso hoje ela tem uma roda de ferro após essa. Depois disso, nunca mais rasguei mais nenhum pneu nem câmara de ar...

Ainda curvando e descendo, chega o KM 611. Interessante o trilho ao lado do KM 611. Na ponta dele, tem um tipo de triângulo pintado de branco, tipo de um marco. Segundo informações, esse marco, era o limite de vistoria do funcionário da ferrovia que vinha sentido Adamantina. Pois daí em diante, era outro funcionário, talvez de Lucélia. Não sei se isso procede, mas até que expliquem o contrário... A ferrovia aqui vai ficando mais baixa e escondida embora hoje em dia, estão retirando os morros ao lado destacando mais ela ainda...

Começou a reta! Essa reta vai até a saída de Adamantina sentido Flórida Paulista. Na foto pode ser visto a descida. Lá na frente é o início de uma loooonga subida até a estação. E para piorar, ali o trecho tem tendência a um matagal feio, pois também acumula bastante água as margens da ferrovia. Bom já vamos passar lá... Mas por sorte aqui é um trecho  da foto sempre foi limpo. Lembro de uma vez, mais a frente na foto, que passaram três locomotivas por aqui sentido Panorama. Senão me engano, 2 U20C e 1 GP (não sei se era GP 18... Era GP alguma coisa...). Corri atrás delas desde Lucélia para tirar umas fotos. Isso foi a mais de 10 anos atrás, os trens de passageiros já não passavam mais, aliás, essas foram uma das últimas locomotivas a passar por aqui até o momento (fevereiro de 2013).

Bem onde termina a descida e começa a subida, tirei essa foto pois o que vinha pela frente era subida e mato como iremos ver a seguir. Na foto, todas as rodas que andam sobre um trilho: os dos pneus da bicicleta e a roda de nylon com duplo friso. Como já disse, hoje tem mais uma roda de ferro dom duplo friso, que projetei ela para a invenção ficar mais segura ao andar... Repare no trilho a "impressão digital" que o pneu deixou no orvalho: muito legal! Na foto de cima também é possível ter essa marca bem atrás do pneu traseiro da bicicleta. Mais a frete, bem após o início da subida atravessa a primeira passagem de nível da cidade de Adamantina vindo de Lucélia. Dali em diante é que o mato domina, até que a ferrovia passe veneno ou cortando...
Começa a subida e o matagal! Esse é um trecho complicado para passar quando o mato está muito alto, mesmo com a Bicilinha 2 Pessoal, ele segura bem. Passar  passa, mas aí tem que parar e pensar se estou me divertindo ou me arriscando. Imagino as locomotivas como aceleravam forte aí para vencer essa rampa! Lembro em 2009 quando passou o TGV (Trem Gestão da Vegetação) por aqui, a locomotiva, uma U20C patinou e não saía do lugar de tanto mato, pois ao ser massetado ele solta uma gordura (sim, o mato tem gordura! Vi isso na TV). O maquinista teve que desengatar, subir somente a locomotiva jogando areia, voltar, engatar e aí sim ela conseguiu puxar sem patinar. Eu presenciei tudo isso, muito legal! O mesmo aconteceu saindo de Inúbia Paulista, onde eu detalho isso também na viagem para lá.
Quase ao meio da subida, um pequeno pontilhão. Entre esse pontilhão e a passagem de nível lá no começo da subida, havia uma pasasgem de nível de terra. Hoje, está pavimentada. A ferrovia nesse trecho da foto, ainda continua subindo e daí para frente embora o mato ainda seja bastante, é possível passar sem muito esforço. Olha que visão legal que tem sentado na Bicilinha 2 Pessoal olhando para baixo e passando sobre um pontilhão! É até alto ele, por isso não deve subestimar nenhum trecho achando que pode passar que não tem nada ali, nenhum obstáculo... Aqui já tínhamos adentrado o limite de município de Adamantina. Um pouco mais para trás, ainda resiste o antigo sinaleiro que quando vim com a primeira Bicilinha para cá, tirei foto. dessa vez, tirei de um outro saindo da cidade, como veremos...
Lugar legal, merece mais fotos. Esse pontilhão é o primeiro, vindo sentido Lucélia. Como pode ser visto, o mato novamente enroscou na Bicilinha 2 Pessoal e não saiu. Sem problemas, não enrolando na roda guia, tá bom. Repare que legal a emenda dos trilhos: os trilhos são realmente "fundidos" um no outro. Veja uns vídeos na internet colocando o título SOLDANDO TRILHOS, muito legal! Creio que não soldam com solda normal como aquelas de eletrodo porque se fosse, não ficaria tão resistente quanto a fundir um no outro. Normalmente em pontilhões ou pontes é evitado ao máximo colocar emendas ou talas de junção para unir barras de trilhos. Com certeza é para dar mais segurança e evitar ao máximo que algum problema apareça bem na ponte ou pontilhão onde seria mais crítico...
Ufa! Após um matagal, ainda subindo, chega um trecho limpo! Agora pode diminuir a força no pedal e andar legal sem fazer muita força. A marca de barro no pneu da frente mostra os locais sujos em que passei. E é daí para pior viu! Lá no fundo da foto, no centro superior da tela, é possível ver a igreja Matriz de Adamantina, Santo Antônio. Aqui já estava quase no centro da cidade, perto da estação e do pontilhão onde passam 3 vias que ainda estão lá.
Repare onde a subida termina. Um pouco antes do fim da subida, há um AMV (aparelho de mudança de via, chave ou cruzadilha) na qual abre para mais duas vias para o lado direito. Mesmo com bastante pedra, a vegetação insiste em nascer. Esse trecho hoje, fevereiro de 2013, está com bastante mato. Após passar pelo AMV, finalmente a ferrovia fica plana e ainda reta. A limpeza do trecho ali é muito variável, vendo que não há muitas pedras, mas não empoça muita água... Imagino como deveria ser legal demais ver o trem lááá longe na curva que passei agora pouco, ver ele descendo e sumindo e depois reaparecendo na subida! Putz! Bom, vamos seguindo, a estação está chegando...
AEEEEEE!!! Chegamos a estação de Adamantina! Viva, primeira viagem para Adamantina com a Bicilinha 2 Pessoal. Chegando aqui, tirei várias fotos inclusive essa aqui. Como estava limpo nesse dia! Perfeito... Aí, como na foto acima, a limpeza do trecho é muito variável... Mas teve época que, mesmo sendo no centro da cidade, tinha muita sujeira aí. O mato aí cresce mas não é tão feio não, é bem brando... Repare do lado esquerdo a outra via. Quantos trens, locomotivas não pararam aí... Ainda para o lado esquerdo da foto, bem mais para o lado, é a rodoviária da cidade. Bom vamos voltar? Perae... Acho que tem como ir mais para frente. Então, decidi ir até a última passagem de nível asfaltada da cidade. É uns 2, 3 km mais pare frente. Opa! Então vamos lá!
Saindo da estação, sentido Flórida Paulista passa por baixo de um pontilhão que em ambos lados há passagem de pedestres. Esse pontilhão é o mais próximo que liga a via de acesso ao centro. Um pouco mais a frente, do lado direito, existia um local onde carregavam vagões. Ainda mais a frente, passando por baixo desse pontilhão, as vias que estão ao lado se encontram com essa que estou a VP, Via Principal, na qual é o TR 45 (45 kg por metro). As outras vias, é o TR 37 (37 kg por metro). O fato do trilho ser de "TR" menor se deve ao fato dali os trens manobrarem em baixa velocidade. Já essa que estou eles passavam correndo e por isso tinha que ser mais "forte". Lá na frente, uns 100 metros do lado direito, começa um antigo galpão que antigamente carregavam vagões. Este, ainda resiste ao tempo...
Já pensou o trem a 50 km/h? Nossa... deveria ser demais! Passando o tal galpão dito acima, agora "abre" uma via do lado direito. Creio que era para uma fábrica ou comércio que existia desse lado. Repare na foto a ponta de agulha da chave. Só tem a agulha porque o resto, não está mais lá. Um pouco mais a frente ainda há os trilhos dessa outra via que acompanha a VP por quase 1 km lá para frente. E lá na frente ainda, ela entrava em outro galpão para algum carregamento.
Esse sinaleiro é relíquia! Esse aqui eu nunca tinha tirado foto. Esse situa-se na saída de Adamantina sentido Flórida Paulista. Muito antigamente, eles funcionavam para alertar o maquinista se podia ou não passar dali pois poderia ter algum trem na Via Principal. Hoje, como disse em uma das fotos da viagem para Inúbia Paulista e Osvaldo Cruz, é tudo computadorizado, tudo GPS... Na foto, eu estava lá em cima! Como Balança...
Dei uma puxada de zoom por cima da minha invenção, a Bicilinha 2 Pessoal, na qual ficou muito 10! Nunca tinha tirado, foto assim dela. Não parece mas é alto demais esse sinaleiro! Daqui é possível ver perfeitamente o horizonte sentido Lucélia... Como é bonito! Sorte que o sinaleiro se situa num local onde a linha do trem é limpa e sem mato privilegiando a foto com a visão de todas as peças da invenção. Se tivesse mato aí, nem seria possível ver muita coisa...
Acha que eu não ia tirar uma foto minha lá em cima? Quase ao centro da foto, a rodinha branquinha da Bicilinha 2 pessoal lááá embaixo. Detalhe para a roldana em porcelana que era amarrado fios que vinham da estação de Adamantina. Imagina a quantos anos isso está aí! Coisa rara isso. Da estação eles ligavam a luz desse sinaleiro para o trem. Devido a altura, o sinal podia ser visto de muito longe, dando tempo para o trem frear até sua parada total, caso fosse necessário. Lembro de uma vez indo acho que para Vera Cruz de trem, que ele parou no meio do nada porque o sinal estava fechado. Lembro muito pouco do sinal... Que saudade...
Um pouco do trecho que eu ia percorrer até a última passagem de nível asfaltada. Na foto, indo reto, vai para Flórida Paulista. Olha só o retão! Láááá no fundo, há uma curva para a esquerda mas não é possível ver ela aqui na foto. A visão daqui é muito privilegiada para qualquer direção! Já pensou tirar uma foto daqui do trem vindo? Será que um dia virá algum trem? Eu acho que sim... (não sei se será de passageiros...). Depois daí, desci e segui reto pois até a última passagem de nível tinha trilho. Como pode ser visto ainda na foto, o mato é alto mas seco, fácil de "envergar". Esse trecho já foi mais limpo, mas com o tempo né...
AEEEEEEEEEEE Agora sim! Cheguei ao fim da viagem. Parei, virei a Bicilinha 2 Pessoal e tirei algumas fotos. Essa aí foi com a participação da sombra da Cruz de Santo André na qual está escrito PARE, OLHE, ESCUTE E PASSE. Repare que, na parte de dentro dos trilhos, perto deles, não tem asfalto. Isso foi devido ao trem que passeou em 2009 que falei aí em cima, os frisos da roda quebraram esse asfalto... Uma marca deixada pelo último trem que passou aqui até o momento (fevereiro de 2013). Quando asfaltaram, não deixaram espaço para os frisos da roda. Então, eles mesmos por conta própria deixaram sem rastro... Aqui, era 9:04 ou seja, levei 1 hora e 49 minutos desde que sai de Lucélia. Demorou bastante porque vim fazendo inúmeras paradas para fotos pois normalmente, levo 40 minutos.
Aqui tem como ver melhor o rastro que os frisos da roda do trem que passeou em 2009 deixou. Claro que era menor, mas aí vai passando os veículos e vai tirando cada vez mais asfalto. Lá na frente, a cidade de Adamantina na qual eu ia passar de novo. Aqui para trás, vai sentido Panorama onde passa o rio Paraná. Falando em Panorama, lá fizeram até um porto que na verdade NUNCA usaram! Tanto que tinha um maquinário lá que aguardou o trem por anos e anos. Hoje, fevereiro de 2013, ele não está mais lá pois a uns anos retiraram-no para colocar em um porto onde realmente o trem viesse... Até hoje, os trilhos daquele porto como o próprio porto, são virgens! Procure na internet por VIAGEM BAURU PANORAMA e vejam um vídeo de uma outra invenção que fizeram na qual eu estava que mostra esse porto...
Eu na foto né? Afinal, como falei na viagem para Osvaldo Cruz... eu fui o "motor" da invenção, também mereço sair na foto... Ehehehehe. Ao fundo, do lado direito, as costas da tradicional Cruz de Santo André. Esse lugar é bem movimentado pois aí liga o primeiro trevo da cidade vindo de Flórida Paulista ao centro. Se o trem voltar um dia, o povo terá que ficar muuuito esperto aí, pois quando eu parava aí para descansar, via muitos passando correndo aí em alta velocidade... Ah, se o trem voltar, quero ver se vão ou não vão respeitar!
Por trás da Bicilinha 2 Pessoal e eu no meio, claro! Eheheheheh. Bem do lado direito da foto, tem uma estradinha que, quando os veículos passam, ficam a centímetros do trilho da VP com aquela outra via que eu disse aí em cima que entrava num galpão. Outro item que, se o trem voltar, creio que vai acabar pois ficará muito perigoso um carro aí esperando uma chance para entrar nessa rua pavimentada da passagem de nível e derrepente, FÓÓÓÓMMM!!! É acidente na certa! Na verdade muita coisa ia mudar com a volta dos trens... Só esperar para ver se a concessionária se conscientiza e arruma o trecho para cá pois carga tem como já foi comprovado. Agora só falta arrumar o trecho... ou falta mais alguma coisa?!
Agora, eu sentado na minha invenção, né? Por um momento que não passava veículo algum coloquei minha câmera no meio do asfalto, liguei o timer e fui correndo sentar na bicicleta com medo de aparecer um veículo "do nada", pois é nessas ocasiões que sempre aparece... Mas deu certo a foto. Depois conferi tudo... Apertos, pressão dos pneus, etc. e comecei a viagem de volta. Nem acreditava que tinha ido tão longe com uma coisa que tinha criado a uns dias e já estava 100% calibrada! Só vendo as fotos mesmo para acreditar... Agora, era 9:06, fiquei coisa de 2 minutos tirando fotos e fiquei tão feliz que era difícil de acreditar que tinha conseguido chegar até ali com minha invenção recém criada! Bom, vamos embora então, pois tem muito trilho (nunca pensei que fosse falar isso!!!).
Após ter iniciado a viagem de volta, passando pelo sinaleiro da ida que passei agora pouco, estou chegando perto da primeira chave que entrava nas outras vias do pátio da estação. Na foto do lado esquerdo é possível ver o tal barracão que eu disse na ida. Ele é enorme e muito alto! O material de sua construção é madeira e um tipo de chapa de zinco ondulada. Hoje ali há alguns comércios. Tem até uma plataforma onde paravam os vagões para serem carregados. Hoje, março de 2013, os trilhos estão todos soltos e desalinhados. Ainda na foto, repare o matagal que está aí! Isso porque tinha passado uma roçadeira a uns dias como pode ser percebido. Mas mesmo com esse mato que ainda ficou sobre o trilho, era possível andar com um certo cuidado...
Na estação parei novamente para umas fotos. Como estava limpo nessa época! Hoje, março de 2013, como em todos os trechos urbanos, variam muito pois as vezes parece que está "esquecido" e vezes, tão limpo que até parece que passa trens só faltando o trilho "brilhar". Lá na frente inicia uma descidona reta até perto do trevo que vai para Mariápolis. Esse trecho é complicado pois o mato ali nasce muito denso, como disse na ida. Só fica o caminho no meio do trilho das pessoas que ali passam... Em meados de 2002 a estação foi queimada completamente ficando somente a plataforma. O motivo, não se sabe ao certo mas suspeitam de umas pessoas morando lá e "acidentalmente" pegou fogo na estação! Resultado: a cidade perdeu um baita patrimônio histórico.
Antes de começar a descer, uma parada sobre esse pontilhão de uma avenida que liga vai para o centro da cidade. O mato aí não tem vez mesmo pois é pura pedra! É assim que a ferrovia deveria ser em toda sua extensão, com bastante pedras para fixação dos dormentes e dos trilhos. Nesse pontilhão passam 3 vias e todas com a dormentação "boa" e com muita pedra e claro, sem mato algum. Como deveria ser bonito ver o trem passar sobre ele... Embora alto, não dá tanto medo de passar quanto o de Lucélia pois esse aí tem corrimão e é beeeem largo. O de Lucélia o limite é até o dormente! Passou dali, não tem mais nada... aí da medo! Lembro quando passava aí com o trem das 16:20, como disse na reportagem para a Rede Bandeirantes, TV Globo (ambas regionais) e TV Cultura: eu pegava o ônibus em Lucélia as 4:10 e, como a rodoviária é pertinho da estação, descia correndo e ia para a estação para entrar no trem... Fiz isso durante uma semana e a passagem era R$ 1,00! Era tão rápida a viagem que uma vez nem deu tempo do chefe do trem vir. Ali eu fazia questão de pagar pois aproveitava cada segundo daquela viagem que durava 10 minutos apenas até Lucélia... Nossa, agora deu saudade meu! É... repito eternamente: o que fizeram com nossa ferrovia?!
Ainda no mesmo pontilhão agora a cidade como fundo. Ali naquela cruz, dali para frente é onde montam a feira livre de domingo e um outro dia. Quando eu ia e raramente vou de domingo de manhã e passava aí, na ida eu parava e pedia uns salgados mas não lavava até onde viro a invenção (lá na frente onde fotografei aí em cima). Aí, na volta eu parava de novo e pegava mas não comia nada e nem no caminho. Trazia para comer em casa. É legal pois olhando para os salgados eu pensava: esses salgados vieram da cidade vizinha de um modo que ninguém adivinharia... Pela ferrovia, mas não de trem e nem caminhando... Ehehehehe. Quando andava de manhã, nem levava água direito pois nem cansava. Agora a tarde, com o sol quentão, aí sim dá sede...
Ao fundo, vai para Flórida Paulista, sentido Panorama (fim da linha). Para frente, para Lucélia, sentido São Paulo. Ficava tantos trens parados aí nas outras vias, que fizeram até a passarela ao fundo. E mais lá na frente, o pontilhão que disse na ida, que liga a via de acesso ao centro da cidade. Ao lado direito, a segunda das três vias secundárias. Do lado esquerdo, o enorme local da feira como dito acima que pega toda esplanada da estação que hoje, é um local de lazer com mesas, iluminação... Bom pelo menos ficou uma lembrança do que era uma estação né...
E uma última foto antes de seguir viagem: aqui é possível ver a linha descendo: compare com a copa das árvores lá na frente em relação até onde o trilho pode ser visto... É uma descida enorme! Devia ser legal ver o trem descendo aí abaixando... Sumindo... E láááá na frente, na primeira curva para a esquerda ver ele novamente aparecendo, virando e sumindo. Nessa curva ele acelera bem pois é uma subida como irei falar mais a frente. Daqui onde estou é impossível de ver essa curva que disse, só indo mais para frente um pouco onde hoje, março de 2013, é uma passagem de nível pavimentada.
Descendo essa imensa reta, que vai até na saída de Adamantina sentido Flórida Paulista, a vegetação é muito variável. Certos trechos aqui o mato nasce muito mais do que em outros e é coisa feia! Raramente em toda extensão dessa reta aí é tudo limpinho. Na foto, o pequeno e primeiro pontilhãozinho da ida. É um bom local para tirar espinhos, picão, carrapicho, etc., da meia e do tênis e dar uma limpada nas rodas da Bicilinha 2 Pessoal.
Tirado os "empecilhos" tanto da Bicilinha 2 Pessoal quanto de mim, tirei mais fotos aqui em cima. Na foto, a quase esquecida mas não tão menos importante, a roda guia. Aliás, de vital importância né... Esse pontilhãozinho aí é pequeno e baixo e a dormentação nele está começando a entortar aumentando bem os "vãos" entre eles. Com isso, os trilhos podem se distanciar ou se aproximar ao longo de alguns metros sendo perigoso sair da bitola de 1,60 m padrão da ferrovia. Então, não importa o comprimento do pontilhão, tem que tomar muito cuidado né.
Aqui, eu e minha criação basicamente em "uma dimensão". A posição do sol e o local propiciou tal foto... Saindo daqui há um pequeno caminho onde pessoas atravessam a ferrovia e mais a frente, um antigo sinaleiro. Esse sinaleiro que resiste fortemente ao tempo é o mesmo que tirei foto na primeira viagem minha com a primeira Bicilinha. Mas nesse eu não subi para tirar fotos pois é um local meio movimentado e não gosto de ser notado, embora seja difícil com uma bicicleta andando certinho na linha do trem com uma bandeira do Brasil do outro lado...
Ó eu aí ainda em cima do pontilhão! Faz tempo que eu não aparecia... Saindo daí, tem uma passagem de pessoas e um sinaleiro como disse acima. Após o sinaleiro, atravessa a nova passagem de nível pavimentada que disse na ida e começa um pequeno trecho que é um dos mais limpos dessa descida. Ali a ferrovia fica tão alta que, olhando para o lado esquerdo, é possível ver perfeitamente horizonte! O legal da ferrovia é isso; os muitos trechos que permitem tal visão. Nesse pequeno trecho limpo que disse, do lado direito não é tão alto, já do lado esquerdo é tão alto que é possível ver até onde as casas da cidade terminam.
Terminando a descida, perto do fim tem uma última passagem de nível e a ferrovia fica plana por alguns metros. Após isso, começa uma subidona e um pouco mias para frente, uma curva para a esquerda. Na foto ao fundo, é possível é ver o início da subida. E bem lá na frente na ferrovia, é possível ver que ela está bem alta. É por ali que fica o pontilhão das 4 fotos acima. Repare na ferrovia como falta dormentes... Segundo informações, a cada 3, tendo pelo menos 1 bom, o trem pode circular com velocidade baixíssima... Eu hein...
Olhando para frente agora, é possível perceber a inclinação da subida. Mais a frente a ferrovia faz uma curva para a esquerda como já dito. Do lado esquerdo da nessa curva, o terreno não é muito baixo em relação a ferrovia. Já do lado direito a vicinal que disse na ida passa lá embaixo. Em toda extensão da curva a ferrovia se destaca lá no alto. Lembro que quando fazia aquelas viagens no trem das 4:20, eu ficava do lado esquerdo do trem e via a locomotiva virando e subindo lá na frente, era 10. Em meados de 2007 quando passou o primeiro trem depois de 6 anos, vi ele da vicinal passando aqui: foi muito 10! Procure na internet por TREM GESTÃO DA VEGETAÇÃO e verá essa parte que falo do trem de veneno passando aqui na alta paulista.
E chegamos novamente ao pontilhão. Essa parte, ainda curvando para a esquerda, a ferrovia fica plana. Devido ao acúmulo de água em ambos lados da ferrovia na região abaixo do pontilhão, o mato ali cresce muito! Ali o povo joga de tudo também... Aqui teve uma vez que a roda de nylon pingou e saiu do trilho e o pneu rasgou no parafuso que une um trilho a outro! Tive que virar e voltar empurrando daí até Lucélia! Olha... é longe viu! Aí é mais da metade do caminho de Lucélia até Adamantina. Mas cheguei lá, arrumei o pneu e continuei a andar na semana seguinte. Essa viagem detalhadinha está aí no menu AVENTURAS > BICILINHA 2 PESSOAL. Esse e mais uns outros dois incidentes foram suficientes para eu resolver esse problema colocando mais uma roda guia. Aí ficou melhor...
Ao fim da curva vem uma pequena reta e começa outra curva em descida para a direita. Do lado direito da ferrovia, ela passa muito alto! Creio que seja um dos locais mais altos do trecho Lucélia - Adamantina. Aqui não tem como não parar e apreciar o horizonte. É demais! Só passando ali para ver. Aqui já é a divisa de território das cidades. Ao fundo é possível ver a torre da Igreja Matriz Sagrada Família daqui de Lucélia. Da vicinal, que agora está do lado esquerdo da foto, não se tem essa incrível visão que somente é possível ser vista da ferrovia. Por isso que é demais andar de trem: é espaçoso, tem como andar dentro, viajar na plataforma, janelas enormes, paisagens perfeitas... Demora mais... Mas são tantas qualidades que vale a pena ficar mais um pouco ali dentro... Eheheheh
Quase no fim dessa curva que comentei acima, passa por esse local da foto. Isso aí quando chove, vem cai bastante terra sobre a linha. Nem sei quantas vezes parei aí para retirar terra com a enxada... Mas a enxada, eu só levo quando saio com a primeira Bicilinha pois ela sendo maior e mais pesada, é complicado ficar levantando por qualquer coisa. Sem contar que é como disse já aqui, quando está muito feio de mato ou terra, gastamos mais energia vencendo o mato ou levantando ela do que pedalando e curtindo o passeio... Já com a Bicilinha 2 Pessoal eu nem levo enxada pois essa aí passa por cima de muita coisa.
Depois de terminar a curva em descida dita acima, chega um trecho de médio comprimento reto e plano. Nessa reta, já foi mais limpo pois hoje, março de 2013, está com muito mais mato, coisa que eu não esperava por aqui devido ao monte de pedras. Ainda nessa reta, tem um local que a ferrovia se destaca e sempre venta bastante pois é um dos poucos trechos que ambos lados da ferrovia é possível ver o horizonte. Ou seja, a ferrovia sendo o ponto mais alto e longe do horizonte, o vento passa livre ali... Após terminar essa reta, começa uma última curva em descida para a direita, que passa alta e depois chega a primeira passagem de nível não pavimentada de Lucélia. Na foto, o início dessa dita curva acompanhado por quase sempre, bastante mato. Aí, embora com pedras, o mato sempre domina...
Ufa! Depois de passar o matagal acima termina a curva e começa uma pequena reta ainda em descida mas aqui com um colonhão bravo! Se passar correndo, além do mato poder levantar a roda guia, é possível levar para casa de lembrança uns arranhões e cortes nos braços e pernas. E mesmo depois que adicionei a roda de ferro, muito mais pesada que essa de nylon, já aconteceu do mato levantar as duas e eu perder a direção. Por isso sempre passo quase parando aí... Mas sem problemas, depois tiro o atraso... A foto denuncia o matagal que é no início dessa reta que disse.
Dessa vez, como mostra a foto, a roda guia não levou muito mato, embora tenha passado pela mesa situação da roda guia e da bicicleta... Esse local é o mesmo da foto acima e está limpo. É que o povo da ferrovia tinha vindo e limpado tudo aqui até ali na frente, antes de iniciar a curva. Eles limparam para ambos lados da passagem de nível que é um trecho que tem que sempre estar limpo pois caso apareça algum trem, o motorista possa ver ele apontando em qualquer lado que venha... Bom vamos seguir viagem.
Atravessando a primeira passagem de nível que disse e essa pequena reta, chega ao início de uma última curva em subida para a esquerda. O início dela a linha do trem passa muito alto! Tão alto quanto o que disse na quinta foto aí em cima, ou até mais alto. Lá embaixo tem árvores enormes e seus topos ficam muito abaixo da terra que a ferrovia passa por cima. E como todo lugar alto, o horizonte é mais uma vez possível de ser visto. Eu falo bastante do horizonte porque aqui na minha região é mais planície então, quando passo por um lugar alto assim, é de se admirar afinal não é de todo lugar que tem como ver o horizonte láááá longe não... Um pouco mais a frente do local dessa foto é o esse trecho alto que disse acima. Já estamos quase chegando na cidade!
Ao fim dessa curva, ainda subindo e já iniciando as primeiras casas, o pontilhão inclinado já pode ser visto lá na frente. Lembro uma vez que fui de bicicleta tirar foto de um trem de passageiros, eu estava em cima desse pontilhão. Aí, quando o trem buzinou lá longe ouvi uma abelha enrola-cabelo no meu cabelo! (acho que essa abelha é chamada de arapuá). Bem na hora que vinha o trem! Tirei ela e voltei a segurar minha máquina fotográfica de filme, do Paraguay (mas eraboa mesmo!). Aí veio outra abelha, e o trem apontou! Ou eu tiro a abelha ou a foto! Deixa a abelha, pois o trem vai passar. Tirei várias fotos e bem quando ele passou por baixo do pontilhão, não sei de onde saíram tantas abelhas e foram todas para meu cabelo! Putz! Mas valeu a pena... Na época, coloquei a foto estampada na camisa.
Após a foto acima chega uma pequena reta plana, depois uma curva em subida para a direita onde passa por cima dos dois pontilhões, a reta plana da estação e começa essa curva em subida aí. Como era primeiro dia que estava andando longe com minha criação, queria andar bastante. Atravessei a cidade saindo dela rumo a cidade vizinha Inúbia Paulista, sentido São Paulo. Fui quase até a divisa. Mas porque não tirei fotos atravessando a cidade ou na estação daqui? Se eu fosse tirar fotos, ia tirar um monte e não ia dar tempo de atravessar a cidade pois ia ter que ficar parando. Então, dei uma boa acelerada para ganhar tempo e poder sair da cidade. Esse local da foto é depois de ter atravessado Lucélia e passado por baixo do último pontilhão já na saída, perto da reta do IBC.
Olha que retão! Aqui como sempre falo, é o "centro de testes" das minhas criações: é limpo, plano e a via está perfeita com vários dormentes bons... A limpeza da ferrovia, tanto quanto suas pedras, se perdem de vista. Lá na frente, do lado esquerdo é o IBC (Instituto Brasileiro do Café) hoje desativado. Antigamente até entrava trens aí pois um pouco mais para trás do local dessa foto, havia uma chave (AMV, cruzadinha, desvio, etc.) que dava acesso lá dentro. A muitos anos, retiraram a chave e os trilhos que ligavam. Hoje, março de 2013, a plataforma ainda existe do lado de fora mas no local dos trilhos, várias árvores cresceram. Esse local aqui eu também detalho na viagem e na história que fiz depois para Osvaldo Cruz. Dá uma olhada lá quando terminar aqui.
Lembro como se fosse hoje que bem nesse trecho... Na época dos trens de passageiros, após o ter subido a curva saindo da reta da estação que disse acima, ele pegava uma velocidade boa aqui. E como há várias emendas perto uma das outras, fazia aquele famoso barulho característico e único dos trens; "tac-tac tac-tac... tac-tac... tac-tac" que quem já ouviu, nunca esquecerá. Para quem gosta, esse som, é como música. Até quando eu passo com qualquer uma das minhas Bicilinhas, também faz esse barulho... Baixo, mas faz... Quando o povo anda, o que muitos falam é: "Nossa... faz o mesmo barulho do trem...". É uma pequena experiência de como era andar de trem e do som que eles faziam mas em "nanica" escala. Esse retão convida... então vamos para frente? Vamos sumi!
Pronto... agora sim, depois de andar bem no dia, vou virar aqui e ir embora. Após a enorme reta do IBC, começa uma imensa curva para a direita levemente subindo. Quase ao fim dessa curva há uma passagem de nível, mas não fui até lá. De lá para frente, veja na viagem que fiz para Osvaldo Cruz no menu: FOTOS E VÍDEOS > BICILINHA 2 PESSOAL > VIAGEM PARA A CIDADE DE INÚBIA PAULISTA E OSVALDO CRUZ. Aqui, eu não tinha virado ainda a Bicilinha 2 Pessoal pois antes quis tirar um monte de fotos! Na foto, uma falha nos dormentes! Mas por sorte os que existem em ambos lados da falha, ainda estão "bons".
E curvona! Depois, vai em um site buscador, procure imagens de satélite entre Lucélia - Inúbia Paulista. Essa curva é enorme! A anos que passo por ela mas nunca tinha percebido o quanto ela era extensa! Na época era limpinha como na foto. Hoje, março de 2013, está com algum mato no meio... São finos e nada preocupantes, mas tem mato e assim que começa. Para trás da Bicilinha 2 Pessoal, Lucélia. Para frente, Inúbia Paulista.
Do nível do trilho, a foto mostra como é. O rodeiro do trilho (parte que a roda do trem roda) não é reta. Ao longo dos anos e os trens passando, eles "torneiam" o trilho de acordo com suas rodas... legal né? Essa rodinha aí rodou... E até hoje, os rolamentos são os mesmos. Abri um dia para ver e engraxar os rolamentos das duas rodas guias (hoje tem duas, como já disse aí em cima): eles estavam perfeitos e engraxados! Coloquei mais graxa por precaução... Bom andei bastante... vamos voltar? Vamos. Após virar... vendo essa linha limpinha com quase 1 km limpo, decidi fazer um teste de velocidade máxima! Consegui dar 42,5 km/h! Nossa... que doidera! Parece pouco né... Dá isso com uma bicicleta + roda de apoio + braços de ferro + roda de nylon para ver o peso! Foi demais... no vídeo tem esse momento.
Após dar uma boa corrida, como disse acima (42,5 km/h), aí sim estava ofegando pois corri o máximo que podia! Mas... ia mais? Sinceramente... sim. Porque não corri então? Porque estava segurando a câmera e filmando. Não sei como tive coragem de dar tudo isso e com uma mão só no guidão ainda. Hoje eu pensaria duas vezes ou amarraria a câmera. Acho que como não tinha havido um descarrilamento meio sério ainda, eu estava subestimando o trecho... Mas depois de uns pneus rasgados, fiquei mais cauteloso. O vídeo está onde comentei aqui já: FOTOS E VÍDEOS > BICILINHA 2 PESSOAL > FOTOS E VÍDEOS > VÍDEO DE ALGUNS TRECHOS DA VIAGEM DE LUCÉLIA A ADAMANTINA. Mesmo com esse mato na linha mostrado na foto, ainda estava limpo. Já hoje... Um lixão!
Agora, estou perto da estação. Na volta, após a reta do IBC, começou uma descida em curva para a esquerda que esta vai até a reta da estação, sentido oposto ao que já disse aí em cima. Aqui é muito bom, só dar um embalo e ele vai sozinho... Isso porque o trecho nessa descida é limpo. Tem árvores bem próximo a ferrovia mas na ferrovia mesmo, não tem quase nada! O primeiro pontilhão de Lucélia vindo de Inúbia é o mostrado na foto... E eu todo feliz, nem acreditava que tudo isso estava acontecendo, pois era difícil de acreditar que tinha percorrido tudo isso num só dia e nem estava cansado devido ao baixíssimo peso da Bicilinha 2 Pessoal. Mas vamos seguindo afinal temos que atravessar a cidade inteira para desmontar e ir para casa.
Claro que não podia faltar umas fotos na estação da minha queria cidade, Lucélia, né? Nessa época a prefeitura tinha limpado a linha que ficou até na terra! Ficou perfeito! Bem nesse local tem um banheiro na qual já bebi muita água ali... Aqui a prefeitura, assim como várias aqui da região, reformaram suas estações e muitas delas são Casa da Cultura como é o caso de Lucélia que até o momento (marçode 2013). Bem antes da parada dos trens, aí era tudo abandonado... Hoje, é tudo iluminado, tudo reformadinho e há um local na frente da estação para o povo fazer caminhada. Caminhada até eu já fiz aí... Mas é duro, pois não consigo tirar os olhos da linha do trem, afinal, minha caminhada é na linha do trem e com bicicleta ainda (ou bicicletas). Pois eu sim, ando na linha! E nas duas ainda! Eheheheheh
Que saudade de quando os trens paravam aí. Podemos até ver, pintados de branco, os pilares feitos de trilhos que sustentam o telhado da estação. Mais ao fundo, é uma pracinha que fica em frente a Escola Estadual José Firpo. E saudade dali também, estudei ali por muito tempo. Bom... eu ia na escola né, agora estudar, era outra história... Brincadeira, eu estudava sim... Não era um "nerd", mas também não um "a toa". Ficava no meio... Mas tenho que admitir que havia um único momento que eu tinha que parar de estudar! Adivinhe quando era? Só ligar: escola - pracinha - estação e... TREM! Exatamente! QUANDO O TREM DE PASSAGEIROS CHEGAVA! Ah... até uma professora falava "Vai Marcelo, pode ver..." Eu e mais alguns ficavamos na janela vendo o trem... Vontade de chorar que deu agora (e mais ódio da politicagem da época... Aliás, de qualquer época porque isso tá assim a anos e já passaram vários por brasília!). Eternas saudades...
Parando de perder tempo falando de politicagem e que não fizeram nada com nossa ferrovia (como de praxe), sigo viagem. Passo a reta da estação e inicio uma curva para a esquerda com uma leve descida. Quase ao fim da curva há uma passagem de nível pavimentada que comentei na ida. Nessa em especial, havia uma porteira que abaixava quando o trem se aproximava. Como disse na reportagem para a TV Globo regional daqui, eu pedia sempre para a mulher que trabalhava em casa me levar aí para ver o trem. Desde pequeno! Esses vídeos com as reportagens que já disse lá em cima, estão aqui no menu, MAS dessa vez, não no menu da BICILINHA 2 PESSOAL e sim no da BICILINHA, nesse: FOTOS E VÍDEOS > BICILINHA e do lado direito em "NA MÍDIA" tem os vídeos com as reportagens. Depois vê lá.
E aqui por fim, a última foto da Bicilinha 2 Pessoal na ferrovia! Está chegando o local para desmontar a nova criação que funcionou 100% e ir para casa curtir as fotos... Da passagem de nível que disse acima até onde desmontei, eu já tinha passado nesse dia como foi visto nas fotos dessa viagem de manhãzinha. Ao fundo, novamente o pontilhão que dessa vez não passei devido ao local onde monte e desmonto minhas invenções ser um pouco antes... Chegando ao "ponto final", desmontei a Bicilinha, amarrei tudo e segui para casa contente devido a tudo ter corrido muito melhor que o planejado! Fui normalmente com ela pelas ruas, novamente é uma bicicleta normal... Aliás, um veículo rodo ferroviário né?!
E bicicleta... Essa acho que andou mais na linha do que em terra ou asfalto! Creio já ter andando, mais de 1000 km com ela pela linha com a primeira Bicilinha e o mesmo tanto, 1000 km, com a Bicilinha 2 Pessoal! Essa é como os trens, rodados mas funcionam... Hoje, como mostra as fotos da viagem para Inúbia Paulista e Osvaldo Cruz (no menu FOTOS E VÍDEOS > VIAGEM PARA ÀS CIDADES DE INÚBIA PAULISTA E OSVALDO CRUZ), ela está toda pintada de preto, toda reformadinha... Nessa época aí, só a pintura estava feia, pois as peças eram todas boas porque ficar com uma bicicleta quebrada em meio ao nada na ferrovia é complicado né! Tenho muito o que agradecer e cuidar dela... Eheheheh
Outra guerreira: a roda guia! É essa quem me fez "andar na linha" certinho! Bom, claro que foi depois de muito ajuste meu... Mas agora tá 100%! Volta lá na primeira foto e veja a cor que ela estava... Bem diferente né? Hoje, março de 2013, ela está pintada do lado de amarelo e a banda de rodagem (que vai sobre o trilho), está bem mais escura. Normal... Também, o tanto de coisa que ela passa por cima.... Atualmente, são duas como já disse e explico em AVENTURAS > BICILINHA 2 PESSOAL, sendo a outra de ferro e fica posicionada atrás dessa de nylon e esta, de ferro, também possui limpa trilhos. Não notei desgaste algum em nenhuma delas pois elas não carregam peso algum além do próprio. Elas só guiam o guidão (eita!). Detalhe importante para o limpa trilho: esse desviou muita coisa eficientemente! E por fim, mas deixando de ser importante, a roda de apoio que, além de passar por cima de quase tudo, me apoiou e segurou para ambos lados em toda a viagem!

VÍDEO DE ALGUNS TRECHOS DA VIAGEM DE LUCÉLIA À ADAMANTINA - PARTE 1 DE 5 - (77,8 MBytes, 9 minutos e 56 segundos)

VÍDEO DE ALGUNS TRECHOS DA VIAGEM DE LUCÉLIA À ADAMANTINA - PARTE 2 DE 5 - (75,9 MBytes, 9 minutos e 37 segundos)

VÍDEO DE ALGUNS TRECHOS DA VIAGEM DE LUCÉLIA À ADAMANTINA - PARTE 3 DE 5 - (74,1 MBytes, 9 minutos e 26 segundos)

VÍDEO DE ALGUNS TRECHOS DA VIAGEM DE LUCÉLIA À ADAMANTINA - PARTE 4 DE 5 - (73,4 MBytes, 9 minutos e 25 segundos)

VÍDEO DE ALGUNS TRECHOS DA VIAGEM DE LUCÉLIA À ADAMANTINA - PARTE 5 DE 5 - (161 MBytes, 12 minutos e 21 segundos)

Ou se preferir, assista o vídeo inteiro...

>> EM BREVE!!! - VÍDEO INTEIRO - VÍDEO DE ALGUNS TRECHOS DA VIAGEM DE LUCÉLIA À ADAMANTINA - INTEIRO, TODAS AS PARTES 1 A 5 JUNTAS

 

VÍDEO DE ALGUNS TRECHOS DA VIAGEM DE LUCÉLIA A ADAMANTINA

E agora, como dito várias vezes aí em cima, vejam o vídeo de alguns momentos da viagem com aquela parte lá que disse que corri a 42,5 km/h! Ele está no menu FOTOS E VÍDEOS > BICILINHA 2 PESSOAL > VÍDEOS > VÍDEO DE ALGUNS TRECHOS DA VIAGEM DE LUCÉLIA A ADAMANTINA.

Ele tem 48 minutos e 51 segundos! Então veja com tempo e reviva toda viagem que acabou de ler na descrição das fotos...

Valeu a viagem e a companhia, amigo internauta e, talvez, "ferreofanático!"

Mas peraeeeee! Quanto tempo levou?

Vamos lá: Saí daqui de Lucélia, aproximadamente 7:15. Cheguei em Adamantina, as 9:04 minutos, ou seja, 1 hora e 49 minutos até onde virei a Bicilinha 2 Pessoal. Cheguei aqui em Lucélia, e tirei essa última foto as 12:13 ou seja, de Adamantina até aqui, foi 3 hora e 9 minutos.

Totalizando: 1 hora e 49 minutos da ida + 3 hora e 9 minutos da volta = 4 horas e 58 minutos!!!

O Trajeto foi de aproximadamente 23 km e porque levou tudo isso?

Explicando... Deu tudo isso porque eu, chegando aqui em Lucélia, atravessei a cidade inteira saindo dela sentido Inúbia Paulista, ou seja, calculando da hora que eu saí de onde montei sentido Adamantina até a hora que voltei, parei, desmontei e fui embora (depois de ter atravessado Lucélia saindo dela sentido Inúbia Paulista, como disse acima...). Sem contar ainda que, como era a primeira vez que montei e fui para a cidade vizinha, fui bem devagar pois não sabia o que podia acontecer. E também que tinha somente uma roda guia, não permitindo correr muito... Hoje são duas, por isso consigo andar mais rápido com mais segurança...

Mas, o tempo que levei de onde virei em Adamantina até a entrada de Lucélia, aproximadamente onde montei é de: 

Se cheguei perto de onde montei as 10:39 então, se saí de Adamantina as 9:04 e passei perto de onde montei as 10:39, levei para vir de Adamantina para cá 1 hora e 35 minutos, Totalizando daqui para Adamantina e volta: 1 hora e 49 minutos da ida + 1 hora e 35 da volta = 3 horas 24 minutos.

Muito obrigado pela companhia e, agora se tiver tempo hoje, veja a viagem que fiz para Inúbia Paulista e Osvaldo Cruz! Tem vídeo e tudo também...

Ah, e não deixe de ver o vídeo da íntegra, sem corte algum de uma viagem que fiz daqui para a cidade de Inúbia Paulista, ida e volta com direito até a descarrilamento na volta que não foi nada grave, é que aconteceu que... Bom o resto vocês vejam no vídeo na íntegra.

Qualquer dúvida ou comentário, só clicar no menu CONTATOS e mandar um e-mail para lelotrem@terra.com.br ou lelotrem@lelotrem.com (sem o .br). Se enviar pelo formulário do menu CONTATOS, o e-mail vai para lelotrem@lelotrem.com. Caso eu não responda no prazo de 1 semana, mande novamente MAS para o lelotrem@terra.com.br pois o outro, de vez em quando, passar por manutenção e eu não recebo.

Sempre que puder estarei colocando aqui fotos e vídeos de viagens que farei.

Bom, é isso ai!

E viva os trens e vamos lutar pela volta deles!

 

Aqui terminamos nossa aventura para à cidade de Adamantina.

Confira a viagem que fiz para Osvaldo Cruz com a Bicilinha 2 Pessoal! 

 

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