Tudo
montado, certinho e vamos para Osvaldo Cruz! O dia da viagem
foi 12/02/2012. Depois de montado tudo, saí aproximadamente, as 11:05. As
descrições das fotos, foram feitas durante o mês de fevereiro de 2013.
Mas porque colocar as fotos no site 1 ano depois? Falta de tempo! Mas
agora foi... Vamos lá! Logo saindo da cidade de
Lucélia, há uma aclive até acentuado em curva para a esquerda. Quase no
meio desta curva, encontramos essas corujas. Já encontrei até 4 ou 5
dessas aves nesse local. Essas corujas, são uma das coisas que também me
incentivam a andar de Bicilinha 2 Pessoal além do gosto por trens,
claro! É muito satisfatório vê-las, pois são muito bonitas e como é de
dia, com sol, podemos ver os detalhes dessa incrível ave noturna e
arisca! |
Outra
coruja próxima a de cima. Essa estava no arame só me observando... Um pouco mais perto
que eu chego e elas saem voando! Certo delas, antes ariscas assim
preservando suas vidas pois pelo menos, ninguém pode fazer mal a elas... |
Passando
as corujas, ainda curvando para esquerda e subindo, o trecho fica
limpo e com pequenas árvores de ambos lados e a ferrovia vai ficando
mais alta. Esse lugar é muito bonito pois o mato ainda não tomou conta
por causa das pedras. Após essa curva, a ferrovia fica plana e reta, sem
subir nem descer iniciando a reta do IBC. Esse trecho é extremamente
limpo, e foi o local ideal para os testes das minhas Bicilinhas... É o
trecho mais limpo entre Lucélia e Inúbia Paulista e isso, graças as
pedras existentes na ferrovia. É um bom lugar para desenvolver uma boa
velocidade e retirar atraso (coisa comum nos trens quando passavam...).
Na foto, um dos raros trechos limpos entre Lucélia e Inúbia Paulista... |
Depois
do retão do IBC, passamos por 2 passagens de nível e inicia-se uma curva
em aclive para a direita... Logo após esta, começa uma enorme reta ainda em aclive...
No fim dessa curva, antes da reta já dita, do lado esquerdo, é possível
avistarmos a rodovia SP 294, Comandante João Ribeiro de Barros... Na
foto, a enorme reta que, nessa época, estava limpinha (hoje, fevereiro
de 2013, encontra-se com pouquíssima vegetação mas é possível andar
tranquilamente...). Nesse local já estávamos no território de Inúbia
Paulista. |
Ainda
reta, lá na frente a ferrovia fica plana... Esse trecho já foi muito
ruim de passar, mas nesse dia e hoje (fevereiro de 2013) é possível
passar sem problemas. Na imagem, eu dando um jóia para câmera... |
Continuando
reto ainda, perto do KM 600 a ferrovia se destaca: fica muito alta! Bem
na placa do 600, há uma enorme árvore sendo ideal para alguma refeição
ou manutenção ou até apreciar a paisagem. Ao fundo da foto, há uma mata,
por enquanto, virgem... Essa já fica perto da cidade de Inúbia Paulista.
Aqui nesse trecho, a ferrovia passa num morro extremamente alto, como já
dito. O vento é demais! Pois é como um "vale" e a ferrovia se destacando
lá em cima... Coisa linda... |
Após
o término da reta, estamos na última curva para chegar em Inúbia
Paulista que, por sorte, até uma passagem de nível no meio dela, é tudo
limpinho. A dormentação não está lá graaande coisa mas pelo menos a
linha está na bitola e o mato aqui não tem vez (pelo menos até hoje...) |
Pena
que o trecho limpo durou pouco... Após passar a passagem de nível dita
acima, a visão da limpeza da ferrovia muda como num passe de mágica:
mato, mato e mais mato. Lembro de várias vezes que, eu montava a
Bicilinha 2 Pessoal em Lucélia e ia somente até esse PN dita, pois daí
para frente até a PN de Inúbia Paulista, só mato... Bom, mas por sorte
projetei a Bicilinha 2 Pessoal para encarar esse matagalzinho aí só que,
com atenção redobrada... |
Aqui
a coisa fica mais suja. Apesar que nesse época estava atéééé limpo...
Mas já foi muito pior. O legal é que quando ando, sempre sobre o trilho
fica limpo possibilitando viagens futuras. Nesse local da foto, a última
curva para chegar a cidade vizinha, termina e a ferrovia sooobe depois
deeesce... Aí fica plana e chega A estação... Bom, veremos mais
detalhslhes a seguir. Como podemos ver na foto, por sorte que, pelo
menos no trilho, está limpo... |
Mas
se o mato estava ruim, aqui piora tanto que até o trilho some. Tenho que
ir na confiança da minha criação e pé na tábua, digo, pé no pedal!
Devagar, é claro... Nesses trechos é que o limpa trilho da Bicilinha 2
Pessoal se faz muito eficaz. Ele abre o mato e permite que as rodinhas
abracem o trilho guiando tudo, No vídeo da viagem até Inúbia Paulista é
possível ver essa cena várias vezes... |
Ufa!
Agora começou a descer! Pensa que eu não sinto quando desce ou sobre
é... É possível sentir no pedal e, ainda mais com mato. Esse trecho da
foto é um raro local em meio ao matagal que a vegetação quase cessa por
completo. Mas depois ela volta... Só que bem menos densa. Aí vai até a
passagem de nível da cidade. No canto inferior da foto, podemos ver a
guerreira rodinha de nylon cumprindo com seu papel: guiando a guidão da
bicicleta para andar exatamente sobre o trilho. É isso aí! |
Eis
que surge a Estação Ferroviária de Inúbia Paulista... Láááá no final da
descida. Aqui, começa a área urbana da cidade e a ferrovia ainda
continua descendo... Imagino as G12 ou U20C acelerando no sentido oposto
para vencer essa subida... Devia ser muito legal! Lembro que em 2009,
quando passou o TGV (Trem Gestão da Vegetação ou simplesmente, capina
química) a locomotiva teve que desengatar e ir sozinha para "massetar" o
mato e ir jogando areia. Depois voltava, engatava de novo e conseguia
vencer essa subida. O pior é que não era falta de força, pois a U20C,
locomotiva que estava puxando o TGV nesse dia, tem 2000 HP e, tinha
tanto mato que as rodas dela patinavam no trilho! Coisa doida demais de
se ver... |
Bem
perto da passagem de nível, o mato some como se nunca tivesse existido
ali! Aí só curtir a descida e a via limpa... Mas calma, tem trilho
ainda... Osvaldo Cruz tá é loooonge! Lembro de uma vez que fui andar de
trem aqui e o trem só faltava parar nessa passagem de nível para os
motoristas dos carros "verem" que vem o trem e pararem... Tudo isso
porque o trem tinha pego um veículo a algum tempo... Isso na época da
FEPASA. É incrível a situação que chegou: o trem quase parar para os
veículos "se tocarem" e parar para ele passar... Que calamidade! |
Pronto!
Chegamos a tão falada passagem de nível! Parada para uma foto... Essa
passagem de nível é o "portal" para entrar na cidade de Inúbia Paulista.
Essa pista aí, á a via de acesso da cidade. Lááá na frente, há um trevo
sobre a SP 294 que disse na foto lá atras... |
Bom
vamos seguir viagem então... Na foto, eu atravessando a área
pavimentada... Mas e as rodinhas da Bicilinha 2 Pessoal? Não tem
problema: elas levantam e aí é só guiar ela sobre o trilho e, quando o
trilho voltar a aparecer, a rodinha encaixará certinho novamente.... |
Eis
a estação da cidade... Toda arrumadinha, cercada... Até nessa época, era
a Brinquedoteca da cidade e o Clube do Carro antigo. Hoje, já não sei o
que é lá... Mas sei que está protegida, pelo que vejo ao passar por ali.
Bom, a primeira parte da viagem está concluída. Vamos para Osvaldo Cruz?
Opa! Aqui inicia-se um aclive para a esquerda e depois uma imensa reta
que passa da divisa de território entre Inúbia Paulista e Osvaldo Cruz. |
No
trecho dessa subida dita acima, o mato está rasteiro mas por sorte, está
seco. Mas como a Bicilinha 2 Pessoal é extremamente leve, nem é preciso
exercer muita força para locomover, mesmo sendo subida... Só andando
mesmo para "sentir"... |
Mas
como qualquer outro trecho, há momentos que o mato domina e outros as
pedras dominam, como na foto... Imagino como deveria ser legal o povo na
estação esperando o trem que vinha de Osvaldo Cruz de noite, aparecer o
farolzão dele lááá na curva... Ainda mais que, nesse sentido de Osvaldo
Cruz - Inúbia Paulista aí é descida, ele vinha só no embalo e bem
silencioso... |
Ainda
na curva e subindo, vários eucaliptos acompanham por um pequeno
trecho... Como eu falo em "Aventuras - Bicilinha 2 Pessoal"... Era
demais o som dos motores das G12 e U20C quando aceleravam aqui para
vencer essa rampa com os vagões de passageiros, pois o som ecoava nesses
eucaliptos aí... Ê tempo bom demais! E de pensar que tem muitos hoje que
nem sabem e nunca viram de perto um trem... Brasil é Brasil mesmo! Mas
vamos lá, seguir viagem... |
Já
ao final da curva, com alguma vegetação, a ferrovia se prepara para
ficar reta e descida! E que descida meu! Desce, sobe um pouquinho
levemente e depois, desce de novo! Nossa... Aí deveria ser demais estar
na locomotiva e sentir ela correndo nesse trecho! Só os maquinistas da
época podem dizer o quando era legal. Se eu que ando com a minha
invenção já acho demais, imagina com um trem! Nossa... |
Sente
só a descida! Na foto, talvez não é possível ver direito, mas na volta
eu tirei uma que é possível ver a "gangorra" que a linha faz aí... E por
fim, ao término da curva que iniciou próximo a estação de Inúbia
Paulista, a ferrovia fica reeeta! Aeeeeee legal! O que mais dá gosto de
sumir na ferrovia é conseguir ver a linha do trem láááá na frentão e
pensar: "Legal, vou passar lá já já!" É emocionante conquistar
território ferroviário! Ainda mais com uma doidera única que podemos
criar, usufruir e principalmente, se divertir com ela! Que
experiência... |
E
além de descida, olha o que a ferrovia proporciona: uma limpeza
desigual! Ah... aqui convida a meter o pau! Aí, claro que tenho que
aparecer na foto né? Esse lugar merece ser registrado
pois é demais! E vamos seguindo... Aqui, ainda estava no território de
Inúbia Paulista. |
Após
terminar a descida, como disse, inicia-se uma pequena subidinha quase
imperceptível e depois desce de novo... Durante esse desce-sobe-desce a
linha do trem sobressai no trecho, ficando mais alto que a estradinha
que acompanha ela. Devia ser demais ver o trem passar nessas partes pois
era possível vê-lo de cima embaixo, das rodas ao teto... Na foto, a
subidinha se aproxima. Mas não tem problema, só com o embalo é possível
vencer ela... |
Passando
pela subidinha e, canto inferior, o eficiente limpa trilho e o topo dos
frisos da roda guia de nylon. A roda guia de ferro, que fica atrás
dessa, quase não aparece pois fica beeem mais perto do pneu da frente.
Mas no vídeo da viagem, aparece todas as partes dela... |
Como
eu tinha dito em fotos anteriores, após a descida, um levíssimo aclive e
depois, descida de novo... Aeeee coisa booooa! Só ir completando a
velocidade e progredindo bastante! Mas sempre atento aos devidos
problemas no trilho, como falta de parafusos os trilhos se distanciam
fazendo com que as rodas "pinguem" e, mesmo tendo duas, tem que tomar
cuidado. Mas esse trecho sempre está certinho e perfeito! |
É
só descendo... até que meto a mão do freio, travando o de trás,
escorregando da linha e descarrilando! Nada grave com a bicicleta,
pneu... Porque parou então? A foto diz tudo: ó o tamanho dessa teia de
aranha! Atravessa a linha de um lado a outro! Susto da pega! Repare na
foto, bem em cima umas linhas brancas... Se eu passasse com tudo, ia
levar tudo no peito. Por sorte consegui parar antes, e empurrei a
Bicilinha 2 Pessoal primeiro, depois passei agachado. No vídeo dessa
viagem, é possível ver o tamanho dela... Por sorte, a proprietária da
tal teia não estava e eu, sumi logo dali... Eheheheheh |
Continuando,
a ferrovia passa por cortes e morros com pouca vegetação e isso, graças
as pedras, como na foto. Aqui ainda é reta já estamos perto da divisa
entre Inúbia Paulista e Osvaldo Cruz... Lembro que quando o trem passava
por cortes como esse da foto, o som ecoava tanto que, para quem gosta de
trens, parecia música... |
Após
o corte, vem um morro. Não parece muito alto pela foto, mas é um pouco.
A dormentação exatemnte nesse lugar é precária, a parte inferior da foto
diz tudo. Mas mesmo com a ausência de vários dormentes, as duas linhas
se mantinham paralelas e na bitola certinha! Com a Bicilinha 2 Pessoal,
se a linha abre ou fecha coisa de uns 5 a 8 cm, consigo passar
tranquilamente... Mais que isso, já vou devagar e prestando muita
atenção na roda de apoio lááá no outro trilho. O bom dela é que a linha
pode estar até fora da bitola que consigo passar. Já se fosse a outra
Bicilinha, tinha chance do pneu traseiro cair. |
Opa...
tá terminando a curva! Descemos bastante, certo? Após a reta é hora
de... subir! E bastante... Por sorte a minha criação é leve como já
disse, então, não tem problema não um pouquinho mais de calorias e já
era. Esse é o último corte nessa reta. Após ela, a ferrovia fica muito
alta e começa uma curva para a direita... Só colocar a marcha um pouco
mais leve e pedalar... Aqui já estava no território de Osvaldo Cruz. |
Estreando
o início da curva a direita... um pontilhãozinho! Bem nesse trecho, a
ferrovia fica perto da SP 294, Rodovia Comandante João Ribeiro de
Barros. Uma parada para umas fotos nesse pontilhãozinho. Aproximadamente
a metade dessa curva para a direita, situa-se a placa do KM 592. |
Outra
foto da minha invenção, a Bicilinha 2 Pessoal: nessa aqui, podemos ver a
roda guia de ferro que é uma segunda segurança para que a bicicleta
sempre ande na linha certinho em cima. Lá no fundo, a SP 294... |
Agora
vendo melhor as rodinhas que me guiaram até aqui sem problema algum e ao
fundo, a rodovia... |
E
não poderia faltar uma foto de frente né?! O mais incrível é que essa
reta iniciou depois da primeira curva da estação de Inúbia Paulista e
terminou aqui, já no território de Osvaldo Cruz! Para tráz da Bicilinha
2 Pessoal, sentido Panorama. Para frente, sentido São Paulo. Bom vamos
rodar? Agora começa a subir e um monte de curvas! |
Após
a curva para a direita há uma pequeníssima reta e outra curva para a
direita, outra pequena reta (foto ao lado...) e uma pequena curva para a
esquerda e tudo isso ainda subindo. Nem é preciso falar da limpeza da
via nesse trecho, a foto já fala. Imagina na volta... Descendo e limpo =
velocidade! Aeeee! Mas vou devagar afinal, não quero chegar, quero
curtir tanto a minha invenção Bicilinha 2 Pessoal quanto a ferrovia e a
paisagem... Nesse trecho a ferrovia passa em um morro alto. Imagina em
dia de temporal! Ehehehe o legal é que esse dia de temporal foi HOJE!
Bom... vou contanto tudo...
|
Faz
tempo que eu não aparecia... Eheheheheheh. Ao fundo, a penitenciária de
Osvaldo Cruz. E a ferrovia continua alta, limpíssima e subindo... |
Ao
final da curva para a esquerda, dita a duas fotos atrás, passamos por
essa pequena reta aqui da foto. E ainda subindo. Uma placa de APITE se
aproxima... É que ali na frente há uma passagem de nível... |
Após
a pequena reta acima, inicia-se uma grande curva para a direita e a
ferrovia pára de subir e fica reta! Aeeee! Mas... vem um pequeno
matagal, e bem no trilho que estou com a Bicicleta! |
Após
a enorme subida e curva para lá e para cá, chega um dos piores trechos
de atravessar. Aqui o colonhão toma conta! Só passando a 5 km/h! Porque
se correr, o mato pode empurrar os três braços da roda guia (pneu de
carriola) e fazer meu pneu da frente da bicicleta escorregar. Mas
tranquilo... Respeitando essa velocidade, pelo menos nessa densidade aí
de mato, é possível passar. Apesar que, fui outras vezes depois desse
dia e o mato estava pior, consegui passar tranquilo mas beeeem
devagar... |
Ufa!
Após atravessar a miniatura da mata atlântica (Volts!) começa uma leve
descidinha e um trecho mais limpo. Na foto, uma chave ou AMV (Aparelho
de Mudança de Via, ou quando éramos crianças falávamos Cruzadilha)...
Essa chave, antigamente premitia que o trem entrasse em uma fábrica da
cidade. Mesmo cobertos por asfalto, mato e terra, os trilhos ainda estão
ali... |
Seguindo
viagem e já na área urbana da cidade de Osvaldo Cruz, aproxima-se o
primeiro pontilhão da cidade e inicia uma grande curva para a esquerda.
Aqui, mesmo sem pedras e com o mato dominando, por sorte os trilhos
estão bem visíveis possibilitando uma aceleração maior da Bicilinha 2
Pessoal... |
Atravessando
o pontilhão, após o início da curvam há essa passagem de nível. Nem
precisei descer, fui devagar e aconteceu como na PN de Inúbia: as rodas
guias subiram e eu guiei-as sobre o trilho. Quando acabou o asfalto,
elas estavam "na mira" do trilho, encaixaram e segui viagem. Legal! Dali
em diante, é limpo então, vamos dar uma corridinha!
|
Opa!
opa!! opa!!! Opaaaaaaaaaaaaa! Que isso?! É a dilatação... Como não tem
pedras ao lado dos dormentes para "travar", quando o sol esquenta o
trilho ele dilata, ficando maior. Assim, essa dilatação vai forçando o
trilho e algum local dele que estiver mais vulnerável, ele entorta
ficando como na foto. Como disse na história dessa viagem em Aventuras -
Bicilinha 2 Pessoal, parece até que houve um terremoto e fez isso com a
ferrovia... Mas incrivelmente, mesmo com o trilho assim, eu consegui
passar... Beeem devagar, mas passei. No vídeo da viagem mostra certinho
essa parte e eu passando aí... Dá uma olhada lá no vídeo todas as fotos
exibidas aqui dessa viagem... |
Atravessando
a linha torta acima, ainda em curva, chega o pontilhão da via de acesso
da cidade! Estamos pertinho da estação! Praticamente passando esse
pontilhão aí, já chega a estação. Como todo o trajeto desde Inúbia
Paulista, é tudo novo: então muito cuidado com obstáculos na linha do
trem. |
Terminado
a curva, chega a reta da estação. Hoje são raras as estações desse
trecho que tem outras vias, além da via principal. Via principal é a via
que o trem passa digamos, reto. Ela tem o trilho mais largo e forte.
Saindo de Adamantina, é o TR45 (45 kg por metro). Dali em diante, é o TR
37 (37 kg por metro). Essa mudança de TR até Panorama é um empecilho
para a volta dos trens por aqui, pois o TR 37 não suporta o peso
das modernas locomotivas. Mas nada impede de fazerem o lendário "porto
seco" saindo de Adamantina... Complicado né? É Brasil né... Aliás,
brasileiros, né... E de pensar que aqui em Osvaldo Cruz já chegou a
cruzar vários trens, até mesmo de passageiros, coisa que eu presenciei
uma vez... |
Chegamos
a estação ferroviária de Osvaldo Cruz! Aeeee! Uma conferida nos apertos
e pressão dos pneus da Bicilinha 2 Pessoal... O tempo gasto até aqui,
foi cerca 1 hora e 34 minutos. Realmente rápido, se comparado com a
primeira Bicilinha, pois com ela, já cheguei a levar mais que o dobro do
tempo, como direi mais adiante... |
Tirar
umas fotos... Opa! estou a cerca de 22 km de casa, então, vamos seguir
viagem. Correu tudo bem, sem imprevistos e mesmo parando várias vezes
para tirar fotos e indo devagar devido aos vídeos eu ainda tinha um
bastante
tempo para voltar para casa, pois saí cedo de Lucélia. Com a outra Bicilinha,
já cheguei a levar 3 horas e meia, 4 horas saindo de Lucélia até aqui, a
estação de Osvaldo Cruz... Como essa é mais leve e rápida, então o tempo
de viagem cai quase menos da metade. Como cheguei relativamente cedo, resolvi ir um
pouco mais para frente, atravessando toda cidade de Osvaldo Cruz indo
até a saída da cidade sentido Parapuã... Bom vamos lá então? Ainda tem
alguns km até a saída da cidade... |
Passando
pela estação, atravessa uma rua por cima na qual essa lugar é
interessante: os dormentes são de concreto! Raridade aqui para os lados
da Alta Paulista... |
Mais
a frente há uma passagem de nível bem movimentada. Mas ali só passa a VP
(Via Principal) pois as outras, as secundárias, se unem a VP antes como
pode ser visto na foto. Após a passagem de nível, começa uma grande
curva para a direita e uma leve subida. |
No
início e no meio da dita curva acima, há duas passagens de nível: uma
que comentei acima e outra mostrada na foto. Dentro da cidade, nesse
dia, estava até limpo: não tinha mato nem lixo (coisa comum nas
ferrovias dentro das cidades hoje...). Havia um pouco de terra logo
depois da primeira passagem de nível depois da estação. Mas prefiro
pensar que foi a chuva que levou a terra lá... |
Atravessando
passagem de nível da foto acima, vemos um velho sinaleiro... Lembro de
uma vez que fui com a primeira Bicilinha eu e mais um amigo, que neste
sinaleiro havia uma lente somente. O certo eram ter duas lentes, uma
verde e outra vermelha. Mas no dia que fui com a primeira Bicilinha,
havia somente uma inteira, a vermelha pois a verde, estava quebrada!
Queria muito ter pego essa aí... Como está abandonado, antes levar para
guardar de lembrança do que deixar lá para destruírem né... Bom, há
várias maneiras de pensar, então resolvi deixar lá. Hoje nem sei como
está pois nesse dia, nem observei... Mais a frente, o último pontilhão
da cidade. Ali a dormentação está perfeita: como não chove ali devido ao
pontilhão, conserva mais o dormente. |
Passando
por baixo do dito pontilhão acima, chega uma reta limpa e logo no início
dela, há uma placa do KM 586. Então, vamos registrar... Daqui até quase
o fim dela, é pedra em abundância, ou seja, trecho limpo, como disse...
Essa foto foi tirada por um curioso que estava vendo eu tirar fotos e
pedi para ele tirar essa. Ele registrou algumas fotos também com seu
celular... |
Depois
de 4 ou 5 fotos, consegui colocar tudo na foto: eu, minha invenção, a
Bicilinha 2 Pessoal, e a placa do KM 586 (ou pelo menos quase ela
inteira...). |
E
aqui, a última passagem de nível pavimentada da cidade. Seguindo para o
lado esquerdo, vai para a cidade de Parapuã por dentro e por estrada de
terra. Do lado direito, é possível voltar para Osvaldo Cruz ou ir para a
rodovia Assis Chateubriand, perto da ponte do Rio do Peixe. Essa rodovia
Assis Chateubriand, em um sentido, ela vai para Presidente Prudente e
dali, São Paulo ou Paraná. No outro sentido, ela passa por vai até o
final do estado de São Paulo na divisa com Minhas Gerais. |
Agora
sim, chegamos ao fim da linha. Bom, fim da linha para a Bicilinha 2
Pessoal, pois a linha continua. Cheguei aqui as 12 horas 39 minutos, ou
seja, 1 hora e 34 minutos de Lucélia até aqui. Poderia ser mais
rápido, pois parei bastante para fotografar como pode ver aqui. Em
outras viagens que fiz, não foi muito diferente: já cheguei a fazer esse
mesmo trajeto em 1 hora e 22 minutos. Mas foi só para ter uma média pois
gosto mesmo de andar devagar e curtindo a paisagem como já disse... Sentido
São Paulo, esse é o lugar mais longe que já fui com minha invenção, a Bicilinha 2 Pessoal! Fica aí o registro... |
Outra
foto do fim da viagem... Ou meio dela né? Pois tem toda a volta... Oba!
Na foto, ao fundo a estrada ainda pavimentada que liga Osvaldo Cruz a
Parapuã por dentro e por terra... Uma vez, já fui por aí por terra de
bicicleta. É legal o trecho... Mas pela ferrovia deve ser demais! Uma
dia se Deus quiser ainda vou... |
E
como não pode faltar, uma foto de frente né?! Aqui ainda não tinha
virado ela. Para virar, eu levando os dois braços das rodas guias,
prendo elas para não descerem, como uma mão pego no meio do quadro da
bicicleta e com a outra, pego no meio do ferro do meio (quanto
"meio"...) da roda guia e viro. Nos vídeos, logo terá um vídeo na
íntegra de uma viagem de Lucélia até Inúbia Paulista na qual eu viro a
Bicilinha 2 Pessoal sendo possível ver a manobra... Ehehehehe. Para trás
da invenção, é Osvaldo Cruz. Para frente, vai para Parapuã... Mas por
hoje, é só até aqui mesmo. Bom... vamos voltar então? E tem trilho hein!
Uma rápida conferência em tudo na minha invenção, rolamentos, pressão
dos pneus, apertos, etc... e vamos para casa! |
Eis
a primeira PN que tinha acabado de passar, repare os trilhos no meio:
hoje é difícil de ver passagens de nível com tais trilhos. Não sei se ao
longo do tempo e devido ao abandono andaram roubando ou não colocaram
mesmo, ou a terra tampou tudo... Devia ser legal demais chegar de trem
aí. Aí é o começo da cidade e essa, obviamente sendo a primeira passagem
de nível pavimentada no sentido de Parapuã - Osvaldo Cruz. |
Por
mais que fotografo toooda a volta também, não é a mesma coisa da ida: dá
para enganar! Na foto, uma clássica placa redonda indicando a velocidade
dali em diante. Devido aos maus tratos e novamente ao abandono, a
ferrugem tomou conta impossibilitando ver quantos km/h ela era. O trecho
como pode ser visto, limpinho podendo desenvolver uma boa velocidade
sendo ótimo para tirar atrasos quando saio depois do horário previsto
(que nem o trem mesmo... Ehehehehe). |
Já
ao final da retona que iniciou na minha volta, estamos chegando ao fim
dela e próximo ao primeiro pontilhão da cidade. Ó eu felizão na foto
aí... Só umj detalhe para o capacete: este capacete foi REALMENTE do
povo da ferrovia! Opa... esse é genuíno! Tenho um da FEPASA também na
qual a escrita FEPASA nele, foi gravado em baixo relevo... Coisa linda!
Usei ele uma vez só para fazer um vídeo n a íntegra, sem corte algum de
Lucélia a Inúbia Paulista... Esse vídeo também está aqui no site e no
YouTube. Procure por LELOTREM ou BICILINHA no YouTube ou veja em VÍDEOS
aqui no meu site, mas da Bicilinha 2 Pessoal. Ficou 10! |
E
chega o primeiro pontilhão, só que visto do lado oposto da ida... Lá na
frente, bem fininho, pode ser visto o sinaleiro da ida na curva que
segue a esquerda. Após esse pontilhão, fico imaginando os trens freando
fortemente e aquele cheiro gostoso subindo... Cheiro de trem mesmo, sei
que muitos lembrarão disso. O tal cheiro, é das sapatas dos trens, as
sapatas fenólicas que ao encostarem nas rodas, soltam esse perfume (pelo
menos para mim.. ehehehe)... |
Opa... uma placa de 30 km/h mais conservada próximo a segunda passagem
de nível da cidade. É como eu disse aí em cima, na enorme reta aí em
cima, o trem já vinha em velocidade e frear para 30 km/h e ainda que
esse trecho é uma leve descida, aquele cheiro de trem devia ser forte...
Delícia! Só que cheirou aquilo sabe... |
E
vamos passando por ela, seguindo viagem a próxima passagem de nível e
depois a estação. Essa aqui já não tem os trilhos no meio, só em ambos
lados da linha do trem mesmo, diferente... |
E
após passar pela terceira passagem de nível (depois dessa da foto acima,
tinha mais uma, a terceira, antes da estação como eu descrevi aí em
cima...) Chegamos novamente ao pátio da estação. Segue adiante na foto,
a primeira chave (desvio, AMV, cruzadilha... como queira) que dá acesso
as outras vias que antes paravam trens, vagões, etc. Nesse pátio eu
nunca sai da via principal, essa que estou. Já em Adamantina uma vez fui
pela sedundária na qual o trilho é o TR 37 (37 kg por metro). Só andei
mesmo ali para ver o comportamento da minha invenção, a Bicilinha 2
Pessoal em trilho mais fino... Mas andou certinho, pois eu achava que o
pneu ia cair devido a finura do trilho, como disse... Bom, voltando a
Osvaldo Cruz, vamos passar pela chave e seguir viagem... |
A
estação de Osvaldo Cruz bem conservada e a linha limpa. Como da primeira
viagem com a primeira Bicilinha, ao lado dela ainda é o Corpo de
Bombeiros da cidade, por isso podermos ver os veículos vermelho lá na
frente. |
Começando
a estação da cidade, com minha participação... |
Atravessando
a estação, a reta da estação, passamos pela última chave onde as outras
vias se conectam a via principal, essa que estou, que o trilho é o TR 45
(45 kg por metro...). Bem mais a frente, atravessando o pontilhão da
vida de acesso da cidade, a ferrovia faz um enorme curva para a direita
e beeeem alta! |
Após
o pontilhão e no início da curva, uma passagem de nível não pavimentada
e depois um matagalzinho e muita sujeira na linha do trem. Mas devagar e
retirando os obstáculos maiores deu para passar tranquilamente... No
meio da foto na parte de cima é possível ver outro sinaleiro. Na
primeira viagem com a primeira Bicilinha, tirei mais fotos dele. Dessa
vez, dei mais atenção a ferrovia devido aos obstáculos que acabei
esquecendo de puxar um zoom nele... As estações sempre tinham esses
sinaleiros ao entrar e sair das cidades. Creio que era nas cidades que
cruzavam trens, pois ele alertava a possível existência de outro trem na
via principal alertando para parar até que o sinal ficasse verde. Hoje,
é tudo sistema de posicionamento global (GPS) e não sei como ainda
acontecem vários acidentes! |
Limpinha
mesmo aí não está, mas passei sossegado só que obviamente tomando muito
cuidado com alguns obstáculos, como disse acima. Por sorte que a parte
limpa chegará logo... |
Após
a sujeira da foto acima, chega aqui na parte limpa. Na foto, eu tinha
acabado de passar por aquela parte tortuosa que tirei foto na ida. Mas
dessa vez não tirei porque fui passar meio correndo e a roda de apoio
caiu do trilho. Mas nada de grave, coloquei ela de novo e continuei,
falha minha pois se eu tivesse ido devagar como na ida, não precisaria
parar para recolocar a roda de apoio do outro trilho sobre ele... |
No
fim da curva, passa por mais uma passagem de nível pavimentara e ai o
mato toma conta até o último pontilhão da cidade, sentido Inúbia
Paulista. Um vez, lembro que exatamente nesse local, o trilho estava
aberto (chamado de flambagem, na linguagem ferroviária...) mas eu estava
com a primeira Bicilinha. Comuniquei ao pessoal da ferrovia sobre isso,
e dias depois, estava tudo arrumado! Aeeee!!! Mais a frente, podemos ver
a sombra do pontilhão dito aí em cima. |
EEE
trecho bom, embora seja uma leve subida aí. Passando pelo pontilhão, o
último da cidade indo sentido Inúbia Paulista, a linha fica reta e
começa uma leve subida como na foto... Ao lado direito e bem próximo a
ferrovia, há uma vicinal pavimentada que passa sobre SP 294 que,
seguindo reto, vai para Salmourão. |
Chega
o desvio que passei na ida que passa pela vicinal que disse acima...
Opa... perae! Ao fundo, um tempo feio de chuva! Adrenalina começou a
subir pois não sabia se ia pegar esse tempão ou não. Oba! Vamos lá!!! |
E
a roda de apoio ali... Sempre cumprindo sua função perfeitamente! Essa
nunca me deu problema nem nos rolamentos... nada! Bom... Só uma vez que
eu vinha de Inúbia Paulista para Lucélia e percebi um balanço lateral
excessivo ao pedalar. Quando vi, ela estava quase totalmente murcha!
Chegando em casa ao desmontar o pneu, não era furo e sim defeito na
emenda câmara de ar! Mas mesmo ela murcha, consegui chegar tranquilo em
Lucélia nem precisei encher de novo na viagem. Como o peso sobre ela é
pouco, mesmo com o pneu sem pressão, o peso não apertava ele de modo que
a roda de ferro do meio prensasse o pneu e a câmara contra o trilho... O
balanço excessivo, poderia fazer a bicicleta sair do trilho, mas foi o
caso nesse dia! Essa é guerreira, mesmo murcha, funcionou 100%! |
Passando
pela pequena subidinha, eis aquele mato da ida! Só que agora, quem passa
por ele não sou eu, mas a roda de apoio. Fui bem devagar para o colonhão
ir "deitando" quando o primeiro braço passasse e empurrasse ele... E
passou! Como disse na ida, teve outras vezes piores que passei depois
desse dia com a Bicilinha 2 Pessoal! Na foto, vemos que o mato está mais
denso do lado esquerdo. Imagina isso aí com os dois lados cheio de mato.
Imaginou? Pois é... Já esteve assim quando passei com a primeira
Bicilinha e lembro que houve vezes de ter que descer e empurrar, pois
patinávamos feio ali! Já com a Bicilinha 2 pessoal, mesmo com mato em
ambos trilhos, nunca precisei parar e empurrar ou retirar, pois ela é
alta e muito leve... É o que eu sempre falo, no caso da primeira
Bicilinha: o que cansa não é tanto pedalar, mas sim a energia gasta para
limpar passagens de nível ou retirar obstáculos ou descer e empurrar
para vencer o mato alto. Por isso que fiz a Bicilinha 2 Pessoal: alta,
leve e "desbravadora" pois passa até em passagens de nível entupidas de
terra como podemos ver no vídeo dessa viagem e naquele que disse que fiz
na íntegra.. Tem tudo detalhado em "A INVENÇÃO > BICILINHA 2 PESSOAL. Dá
uma olhada lá depois de ver as fotos e os vídeos dessa viagem aqui... |
Ótimo,
passei pelo magatal mais feio da viagem agora chega ao final da reta,
uma passagem de nível não pavimentada e as curvas todas descendo até o
pontilhãozinho da ida. Mas quanto mais eu andava, mas tinha certeza de
tomar um banho de graça! Olha na foto lá na frente... CHUVA! Trovão... e
vento! Resumindo, um temporal! E aí... paro? Espero? E os raios?! Fiquei
com medo, mas guardei a câmera e segui viagem. Entrei num temporal feio
mesmo! Nem teve como filmar ou fotografar mais. Vento fazia com que as
gotas de chuva doessem ao bater na pele! Abaixei a cabeça, de modo que
só via as duas rodinhas guia e nylon e ferro e pedalava. O vento, super
forte e para ajudar, a ferrovia passando lá em cima e o vendo aumentou!
X |
Raios
caindo ali perto e eu com medo de cair no trilho ou até em mim, pois
como disse, a ferrovia estava passando alto! Mas passei... Retirei a
camera para tirar essa foto ao lado e começou a chover de novo! Essa
parte tem até no vídeo quando tentei filmar e começou a chover, tive que
para, guardar tudo, coloca em saco plástico e continuar! Deu medo mais
foi demais! Quando não consegui enxergar 5 metros a frente devido as
gotas de chuva baterem como pequenas pedras com ajuda do vento, só
confiei na minha invenção a Bicilinah 2 Pessoal e pedalei. Mas passei
tudo bem... Ufa! Nunca tinha passado por isso somente por chuvas fracas,
mas temporal, com raios e a ferrovia lá no alto, ainda não. Repare como
a ferrovia e a estradinha do lado direito está molhada! Foi demais!!! |
Quando
a chuva parou e eu pude tirar fotos. Já tinha passado pelo
pontilhãozinho e estava na enorme reta que disse na ida estando mais da
metade do caminho de Osvaldo Cruz e Inúbia Paulista. Por sorte toda essa
parte que peguei essa chuvona aí, era descida e o trecho limpinho. Na
foto, embora o meio da ferrovia esteja com muito mato, os trilhos estão
bem aparentes, limpos e muito molhados. Mas e a Bicilinha 2 Pessoal, não
escorrega com o trilho molhado? Não. Ela até desliza mais. Pois os pneus
estão perfeitamente centrados sobre o trilho, item que mais me deu
trabalho para conseguir. Claro que tem que ir devagar pois qualquer
emergência que precise frear bruscamente, a combinação de borracha
(pneu) + água (chuva) + ferro (trilho) = escorregar e isso, não é boa... |
Estando
mais longe da chuva, e mais perto de Inúbia Paulista, parei, virei para
trás e vi o que enfrentei: era enorme o tamanho do tempo de chuva! Como
quando eu tirei a câmera, ela me pegou de novo, então presumi que ela
estava indo no mesmo sentido que eu! Segui viagem pois tem uns trechos
saindo de Inúbia Paulista que está com bastante mato e é subida e lá
pelo KM 600, como disse na ida, a ferrovia passa bem no alto... lembra?
Segui viagem sem muita pressa pois a chuva parecia estar mais devagar
que eu... Deu um frio na barriga quando vi esse tempão aí além de mais
adrenalina, aliás, só de ver uma linha de trem já dá adrenalina...
Andando nela então, nossa... |
Um
pouco mais a frente, começa o subidão antes da última curva para chegar
em Inúbia Paulista. Aqui na foto, é uma subida, depois uma leve descida
e outra subida. |
Aqui
sim, é possível ver como a ferrovia tem seus altos e baixos. Olha só que
subida! Como eu disse na ida, parece até uma "montanha russa
ferroviária". Não sou muito fã de zoon digital não, mas essa foto aí
abri uma exceção para colocar aqui no meu site para vocês verem e terem
noção do quanto a ferrovia sobe e desce. E olha que tem trechos muito
piores! Por exemplo, para o trem descer para Santos, é um sistema de
cremalheira. Ao contrário do nome, não tem nada a ver com cremar nada
não eheheheh. O que acontece é que nesse sistema há mais um trilho com
dentes no meio desses dois aí. E nas locomotivas, projetadas para este
fim, também possuem dentes no meio de seus eixos das rodas, na qual se
encaixam perfeitamente nesse trilho central e dão tração! Muito doido... |
Dei
uma parada para umas fotos... Ó como estou molhado! E tinha parado de
chover a um tempinho... Aqui, ainda antes da última curva, a ferrovia
passa um pouco alta e a visão do horizonte é demais! Só estando lá para
ver... |
Virei
para trás e tirei essa foto: o tempo de chuva, além de enorme, estava
realmente vindo em minha direção. Foi legal passar no meio dele, mas não
quero de novo não... Tá bom já! Ehehehehe |
Ó
eu aí com a minha criação! Aeeee! Mas logo após tirar essa foto, olhei
no visor da minha câmera e vi uma messagem assustaroda: ERRO NO CARTÃO.
Pensei... Agora ferrou! Mas desliguei e liguei ela, e continuou a
funcionar. Ufa! Depois que cheguei, conferi tudo e no dia seguinte,
transferi as fotos e formatei o cartão. Mas e fiquei esperto com ele
agora... |
Seguindo
viagem e com a câmera não exibindo mais a mensagem que descrevi acima,
continuei a tirar fotos normalmente. Na foto ao lado, passa sobre a
primeira passagem de nível não pavimentada, bem no início da curva que
ao final dela, situa a estação ferroviária de Inúbia Paulista. Aqui é
uma descida até a passagem de nível da via de acesso da cidade, logo
após a estação. |
Ao
lado, uma enorme cratera que, em consequência das chuvas, acabou
aparecendo. Acho que até perigoso caso passe algum trem por aqui de tudo
ceder e cair lá para baixo... Tem até uma trilha ao lado do trilho que
por ali passam pessoas e gado. Creio que quando chove muito, fica até
perigoso do gado passar por ali, pois é muito mais pesado que uma
pessoa. Mas, pelo menos da última vez que passei por aí, não estava
"oco" por baixo dessa trilha. Pelo menos para pessoas e animais, creio
que em dias que não esteja chovendo, isso aí não represente perigo.
Agora para uma locomotiva de 80 toneladas, aí a coisa muda... |
Os
tubos estão lá, tentado fazer seu papel. Mas, uma vez que a água começa
a cavar um buraquinho, este aumente incrivelmente rápido! Sempre vejo
este buraco nas viagens que faço, e via ele sempre crescendo. Da última
vez que passei aí, ele não estava muito maior como mostra na foto. Mas
não é só aí que tem essas crateras não. Indo para Adamantina, tem uma
não muito larga, mas quase o dobro de profundidade! Aquela ali, está
aumentado bem pouco... Já está nas pedras. Avisei ao povo da ferrovia,
mas para arrumar tanto essa quanto a de Inúbia, tem que fazer
licitação... Entre muitas outras coisas. Tem um trecho de Dracena para
frente, sentido Panorama, que a ferrovia está pendurada! Coisa feia, vi
por fotos... Até o momento, fevereiro de 2013, não arrumaram... |
Viva,
estamos chegando a estação ferroviárias de Inúbia Paulista! Aeeee! Bem
no final da curva em descida, eis que surge a estação. E lá vem eu: é um
pássaro? É um avião? Não! É uma bicicleta com uns ferros andando na
linha (???). Isso o povo deve pensar hoje, quando me vê láááá longe
vindo. Mas na época dos trens, nossa... Devia ser muito legal ver ele
aparecendo na curva e vindo só no embalo e freando para parar na
estação... |
Já
passando pela estação, vamos para Lucélia! Na foto a frente, a passagem
de nível da via de acesso. Novamente fico pensando, imagina a "buzinera"
que o trem fazia para passar aqui. Não digo no início da ferrovia, pois
antigamente não haviam tantos carros, e parece que o povo era mais
prudente, sabendo que ali era do trem e ele podia passar. Então é melhor
fazer o que a Cruz de Santo André dizia: PARE, OLHE, ESCUTE, PASSE. Mas
no fim da ferrovia, com o excesso de veículos e a imprudência de muitos
motoristas, o trem deveria fazer um "pampeiro" só para o povo ver e
escutar e se tocar que ele vinha vindo. E mesmo assim muitos não
respeitavam. Por isso acho que, quando estava acabando os trens de
passageiros por aqui, eles buzinavam muito mais do que após sua
existência. |
Após
a passagem de nível da via de acesso, começa uma grande reta em subida.
Após essa reta começa uma curva para a direita e quase no fim desta
curva há uma passagem de nível. Essa passagem de nível é dessa
estradinha do lado esquerdo aí da foto, é que ela se divide e cada uma
vai acompanhando a ferrovia em ambos lados até Lucélia. Mas isso é
somente dessa passagem de nível para frente, pois até ela há estrada
somente do lado esquerdo. Esse é um local meio "crítico": as vezes fica
tão feio de mato aí que o trilho some em meio ao mato, dando até medo de
passar... Mas uma vez superado esse trecho aí, já "abre caminho" para
futuras passagens desde que não fique muito tempo sem andar senão o mato
toma conta de novo... É uma batalha eterna ou até voltar os trens... |
Quase
ao meio da tal subida reta, situa-se o KM 598. Hoje, fevereiro de 2013,
o povo tá jogando lixo adoidado ai, tanto ao lado da placa quanto num
certo intervalo da ferrovia sentido a cidade. Sempre que passo tá de um
jeito: uma vez, tudo sujo. Outra, mais limpo... Pois vem o trator e
limpa, vi as marcas dos pneus na terra (creio ser o trator da
Prefeitura). Plásticos, pedaços de guarda-roupas, roupas, sapatos, etc.
já vi aí e algumas dessas, em meio a ferrovia. Mas a aglomeração maior
mesmo é ao lado dela! Isso porque ali naquele buração do lado direito,
parece que é um aterro ou coisa assim pois lá dentro já vi bastante
lixo. |
Ao
passar pela reta e já ao final da curva depois da passagem de nível dita
acima, começa um trecho extremamente limpo! Aí é bom... É tão tranquilo
ali, que nem me preocupei com algum obstáculo nos trilhos e abaixei a
câmera perto da roda da frente da minha bicicleta e tirei essa foto ao
lado. Eu estava correndo bem aí, pois num trecho perfeito desse tem como
desenvolver uma boa velocidade com segurança, que é o mais importante.
Ah se todo o trecho fosse assim... E de pensar que muito antigamente era
assim né... |
Terminada
a curva chega essa retona que após seu início, inicia uma leve descida
até o KM 600 bem naquela árvore enorme lá na frente na foto. Após o KM
600, começa uma levíssima subida, quase imperceptível... Como disse na
ida, local ideal para parar e apreciar a paisagem pois a ferrovia passa
em terreno privilegiado, beeem alto! Essa reta é tão grande que passa da
divisa de Inúbia Paulista e Lucélia. Esse é um dos raros lugares que,
desde que ando na linha (mais de 10 anos, seja com a primeira Bicilinha
ou a Bicilinha 2 Pessoal), nunca houve mato por aí. Graças as pedras,
claro. Mas não fico muito feliz pois já tiveram trechos como esse que ao
longo desse tempo, incrivelmente e mesmo com pedras, está crescendo
mato... |
Já
no território de Lucélia e bem mais a frente da foto acima, ainda reta,
começa uma descida e mais a frente um enorme curva a esquerda. Esse
trecho aqui, hoje (fevereiro de 2013) está bom para andar. Mas é como eu
disse aí acima: se eu sempre estou andando quase todo fim de semana, o
mato não cresce ou pelo menos vou eliminando os que tentam nascer sobre
o trilho. Se eu ficar muito tempo sem andar, aí a coisa complica como é
o caso desse trecho da foto. Já foi melhor aí, mas agora o mato está
dominando... É como eu disse aí em cima: lugares que não tinha um sinal
de vegetação, com o passar do tempo, falta de pedras, veneno, etc., o
mato vai tomando conta. Quando fico muito tempo sem andar, tenho que
passar beeeem devagar aí pois as surpresas são muitas. As vezes, até
paro para tirar uma certa vegetação dura que é como uma "trepadeira" que
atravessa a linha de um lado a outro. Para não correr riscos e andar com
segurança, eu paro e corto elas. Isso ajuda por algumas semanas, mas
depois tenho que cortar de novo... É, toda diversão tem seu preço...
Pois se a ferrovia estivesse limpinha e tudo certinha, com certeza
estaria correndo trens e eu não estaria andando... Mas pelo menos,
poderia estar tirando fotos de trens né... Bom, mas de qualquer jeito,
tá bom. |
Ainda
descendo, já iniciamos a enorme curva que vai até a reta do IBC. Pelo
menos aqui é realmente limpa a ferrovia, por enquanto... É mais um dos
trechos que tá para tirar atraso, caso necessite. Mas é como eu falo, o
legal é curtir a viagem e não querer chegar logo ou querer correr! Gosto
de andar nas minhas invenções pela ferrovia não para chegar logo ao
ponto pretendido. Mas sim curtir a viagem, nem que não chegue ao destino
e volte antes, mas que dê para curtir... Pois para mim, isso é uma
terapia, um prazer enorme! |
Ao
meio da enorme curva, uma passagem de nível que quase sempre está
entupida de terra! Vem o povo da ferrovia e limpa... Não dá 1 mês, e vai
gente lá e soca terra nela... É fogo! No vídeo que fiz na íntegra, tem
eu passando por ela sem parar, pois como já disse, as rodinhas da
Bicilinha 2 Pessoal sobem e descem acompanhando a terra sobre a linha...
Como já disse, esse vídeo esta aqui em FOTOS E VÍDEOS > BICILINHA 2
PESSOAL >
VÍDEO
DE ALGUNS TRECHOS DA VIAGEM DE LUCÉLIA A OSVALDO CRUZ
ou clique no abaixo da última foto dessa viagem, no link direto do vídeo
com esse mesmo titulo. Também está disponível no YouTube, procure por LELOTREM ou BICILINHA
com esse mesmo título que
encontrará... |
No
fim da curva, já para entrar na reta do IBC, aparece a placa do KM 603.
Esse trecho hoje está com mais mato que nessa foto sendo que, aqui já
foi um trecho bem limpo. É inacreditável o que um descaso com nossa
ferrovia é capaz de fazer! Esse trecho daí em diante da foto, foi o
local onde fiz o teste de velocidade máxima da Bicilinha 2 Pessoal em
minha primeira viagem para Adamantina. Depois dá uma olhada lá se já não
viu. Tem até vídeo, a velocidade foi de 42,5 km/h. Parece pouco mas vai
dar tudo isso acrescentando o peso de uma roda de nylon (na época só
tinha 1 roda) + 3 braços de ferro + uma roda de carriola com pneu para
você ver! A história completa e os detalhes da construção da Bicilinha 2
Pessoa está no menu: A INVENÇÃO > BICILINHA 2 PESSOAL. Vê lá depois... |
Mais
a frente na foto, uma passagem de nível recém aberta (em comparação com
a idade das outras existentes). Essa placa de APITE aí, não era para
essa passagem de nível da foto não. E sim para outra lááá na frente que
foi fechada para a abertura dessa. O legal é que, em ferrovias
construídas na época das locomotivas mais modernas, a escrita é BUZINE
ou simplesmente o desenho de uma buzina. APITE, creio que era da época
das locomotivas a vapor que soavam um apito mesmo, pois não tinha
buzina. Mas para que trocar a placa de APITE por BUZINE? Afinal, o
maquinista vai saber que é para soar seja a buzina ou o apito daquilo
que estiver conduzindo desde antigamente até na época dos últimos trens
que passaram por aqui... |
E
aqui, só reta e limpinha... Não é a toa que o teste de velocidade máxima
que fiz foi aqui, como disse acima. Esse trecho sim, sempre foi limpo.
Aqui que fiz os primeiros testes também com a primeira Bicilinha. Como
eu não montava ela perto de casa, atravessava a cidade inteira com as
madeiras amarradas na bicicleta para vir aqui testar ela e ajustar. Só
depois que a primeira Bicilinha se popularizou e não requereu mais
nenhum, comecei a montar ela perto de casa. Hoje monto ambas perto de
casa pois estão todas funcionando certinho e não requerem mais ajuste
algum. Então, já posso tranquilamente começar a andar com elas para
curvas de ambos lados que irão andar "na linha". Hoje, fevereiro de
2013, esse trecho está com alguma terra sobre os trilhos. Resultado do
excesso de chuva ocasionando desbarrancamento. Com a Bicilinha 2
Pessoal, passo tranquilo. Já com a outra, tenho que parar e erguer ou
limpar com enxada. Toda vez que chove muito e forte, sempre aparece
essas surpresas na linha do trem na qual tem que ter mais atenção,
embora seja possível vê-las a dezenas de metros... |
Opa,
senti pingar! A chuva está me pegando! Antes de eu guardar a câmera para
não molhar, tirei essa foto. Após essa reta, é uma descida em curva para
a direita, passando por baixo do primeiro pontilhão da cidade de Lucélia
e terminado na reta plana da estação. Depois da reta plana da estação
passa por baixo de um pontilhão e começa uma curva em descida para a
esquerda. Logo após iniciar tal curva, atravessa a única passagem de
nível pavimentada da cidade e, ainda em curva e descendo bem suavemente,
passa por cima da Avenida Brasil através de um enorme pontilhão que tem
aqui! Ali é demais! Após ele, mais a frente passa por outro pontilhão só
que menor e a linha fica plana e reta. E está chegando ao ponto final da
viagem! |
Mais
a frente da dita reta plana acima, começa uma descida em curva para a
direita e passa por baixo de outro pontilhão beeem inclinado que vai
sentido Adamantina. Mas por ali não passei desta vez, pois o local onde
monto e desmonto minhas invenções (Bicilinha e Bicilinha 2 Pessoal), é
um pouco antes, bem no comecinho da dessa curva. Na foto, mesmo depois
da chuva ter me pego, quando deu uma parada aproveitei para tirar a foto
dela desmontada! Agora é uma bicicleta normal, um veículo rodoviário.
Bom rodoviário e ferroviário... Bom, como está escrito em seu quado:
RODOFERROVIÁRIO, pronto! |
E
por último, eu (ensopado) na foto com minha criação, né?! Afinal fui o
"motor" da minha Bicilinha 2 Pessoal em toda viagem... Valeu demais! Foi
muita aventura, principalmente pela chuva pois nunca tinha passado por
tal situação. Adoro demais esse "esporte" diferente que criei, embora
para muitos parece loucura mas é gosto: uns gostam de pescar, outros de
dormir (sem ser a noite, claro!), outros de caminhar... Eu gosto de
"andar na linha" e... Pronto! Gosto é gosto, só respeita e se for
lamentar, que lamente para outro, né?! Afinal, é demais provar o quanto
é legal andar sobre a ferrovia com uma bicicleta enfrentando obstáculos
e descobrindo e vendo coisas interessantes e paisagens jamais vistas por
rodovias ou estradas de terra... |
VÍDEO
DE ALGUNS TRECHOS DA VIAGEM DE LUCÉLIA À OSVALDO CRUZ
- PARTE 1 DE 4 -
(20,7 MBytes,
2 minutos e 55 segundos)
VÍDEO
DE ALGUNS TRECHOS DA VIAGEM DE LUCÉLIA À OSVALDO CRUZ
- PARTE 2 DE 4 -
(32,4 MBytes,
4 minutos e 17 segundos)
VÍDEO
DE ALGUNS TRECHOS DA VIAGEM DE LUCÉLIA À OSVALDO CRUZ
- PARTE 3 DE 4 -
(21 MBytes, 2
minutos e 50 segundos)
VÍDEO
DE ALGUNS TRECHOS DA VIAGEM DE LUCÉLIA À OSVALDO CRUZ
- PARTE 4 DE 4 -
(25,9 MBytes,
3 minutos e 34 segundos)
Ou se preferir,
assista o vídeo inteiro...
VÍDEO DE ALGUNS TRECHOS DA VIAGEM DE LUCÉLIA A OSVALDO CRUZ
- INTEIRO -
(183 MBytes,
13 minutos e 12 segundos)
E agora, como dito várias
vezes aí em algumas descrições das fotos, vejam o vídeo de alguns momentos dessa
viagem. Esse vídeo também está no menu FOTOS E VÍDEOS > BICILINHA 2
PESSOAL > VÍDEOS >
VÍDEO
DE ALGUNS TRECHOS DA VIAGEM DE LUCÉLIA A OSVALDO CRUZ.
Esse tem 13 minutos e 12
segundos, é curtinho...
Novamente, valeu a viagem e a companhia, amigo internauta e,
talvez, "ferreofanático!"
Mas peraí de novo!
E aí, quanto tempo levou essa viagem? Com certeza
demorou mais do que para Adamantina... Certo?
Na verdade não... vou
explicar. Primeiro vamos calcular:
Saí daqui de Lucélia, aproximadamente
11:05. Cheguei em Osvaldo Cruz, as 12:39 minutos, ou seja, 1 hora e 34
minutos até onde virei a Bicilinha 2 Pessoal. Cheguei aqui em Lucélia, e
tirei essa foto as 14:21 ou
seja, de Osvaldo Cruz até aqui, foi 1 hora e 42 minutos.
Totalizando: 1
hora e 34 da ida + 1 hora e 42 da volta =
3 horas e 16 minutos!!!
A volta
demorou mais por causa da chuva, pois no temporal que passei, fui bem
devagar e piscando de medo... Eheheheheh O tempo excessivo foi devido
também as fotos e aos vídeos... Tanto que como eu ia com a câmera em uma
mão e com segurando o guidão somente com a outra mão, fui mais
devagar... Sem contar as paradas para explicar algo na ferrovia, como a
teia de aranha, no vídeo tem tudo explicando. Mas como disse, já fiz
daqui até Osvaldo Cruz em 1 hora e 22 minutos, sem câmera, sem chuva,
sem teia de aranha, sem trovão, raio, etc. Ehehehehe Mas valeu a viagem!
Essa viagem, deu
aproximadamente, uns 40 km e levei 3 horas e 16 minutos. A de
Adamantina, aproximadamente 23 km e contando de cidade a cidade (sem
contar que quando voltei saí da cidade para ir até a divisa de Lucélia
com Inúbia Paulista) deu 3 horas e 24 minutos.
Mas porque para
Osvaldo Cruz demorou menos e é mais longe
e para Adamantina que é mais perto demorou mais?! Era para ser o
contrário, né?
Vamos lá...
Quando fui para Adamantina, era a primeira vez desde que tinha inventado
a Bicilinha 2 Pessoal. Então, fui bem devagar pois não conhecia o trecho
e parei muitas veses para tirar fotos e fazer filmes como pode ser visto
em FOTOS E VÍDEOS > BICILINHA 2 PESSOAL. Devido a isso, demorei mais. Já
para Osvaldo Cruz foi mais rápido porque além de conhecer já os limites
da minha criação, a ferrovia estava mais limpa. E também porque quando
fui para Osvaldo Cruz já eram as duas rodas guias aumentando a segurança
e permitindo acelerar mais sem correr riscos...
Novamente agradeço pela companhia
e, agora se tiver tempo hoje, veja a viagem que fiz para Adamantina (se
já não viu... Mas se viu, veja de novo... Eheheh)! Também tem
vídeo e tudo...
Ah, e não deixe de ver o vídeo da íntegra, sem
corte algum de uma viagem que fiz daqui para a cidade de Inúbia
Paulista, ida e volta com direito até a descarrilamento na volta que não
foi nada grave, é que aconteceu que... Bom o resto vocês vejam no vídeo
na íntegra. Esse vídeo na íntegra não é o mesmo dessa viagem que fiz
aqui. Foi outro dia, aliás, outro ano: quase um ano depois...
Qualquer dúvida ou comentário, só clicar no menu
CONTATOS e mandar um e-mail para lelotrem@terra.com.br ou lelotrem@lelotrem.com
(sem o .br). Se enviar pelo formulário do menu CONTATOS, o e-mail vai
para lelotrem@lelotrem.com. Caso eu não responda no prazo de 1
semana, mande novamente MAS para o lelotrem@terra.com.br pois o outro,
de vez em quando, passar por manutenção e eu não recebo.
Sempre que puder estarei colocando aqui fotos e
vídeos de viagens que farei. Na viagem para Adamantina falei o mesmo, e
aqui estão as fotos e um vídeo dessa viagem.
Bom, é isso ai!
E viva os trens e vamos lutar pela volta deles!
OBRIGADO A TODOS!!! |