Aqui,
estávamos indo para a cidade de Osvaldo Cruz. Esse local, é uma enorme
reta e foi nesse local que fiz os testes finais da BICILINHA (PAT -
0200920 - 0). Ao lado esquerdo, é possível avistar o IBC (Instituto
Brasileiro do Café) de Lucélia, sendo esse local, a saída de Lucélia
para a cidade de Inúbia Paulista, que fica entre Lucélia e Osvaldo Cruz.
No carrinho, é possível ver uma vassoura, e a fantástica buzina que
veremos mais a seguir... |
Aqui,
outra foto da frente da minha invenção: na tábua do lado direito, a
buzina e a vassoura que nos auxilia em alguma limpeza da linha. Na tábua
do lado esquerdo, um enxadão que tem por finalidade retirar alguns
entulhos ou até terra que encobre o trilho, impossibilitando nossa
passagem... |
Essa
é a vista que o "maquinista" do lado, sentado na outra
bicicleta, tem do outro parceiro. Na foto, eu em minha adorável bicicleta
que muito me ajudou em muitos testes. Aqui, nem tínhamos saído de
Lucélia direito... Sorte que o caminho é plano e com poucos matos. Na
sacola, algumas bugigangas como pilhas, capa da máquina, etc. |
Impressionante
o que a dilatação faz! Aqui, é logo depois da cidade de Inúbia
Paulista, numa imensa reta, maior do que aquela citada na saída de Lucélia.
Olha só a distância que um trilho fica do outro! Essa distância é
anormal, e a ferrovia acho que nem sabe disso... Distâncias menores,
coisa de 3 cm, são normais. Mas aí era quase um palmo!!! Aquela pequena
marca no meio da tala de junção (no vão) é das rodas dos vagões, ou
melhor, das bordas das rodas!!! Junções assim, são muito perigosas!!!
Mas graças a Deus, a BICILINHA (PAT - 0200920 - 0) passou tranqüilamente
devido ao seu sistema de rodagem nos trilhos. |
Depois
da imensa reta, há uma grande curva para direita e nessa curva um pequeno
pontilhão. Aí está uma foto tirada de cima deste pontilhão. Aqui, a
linha fica no alto e perto da rodovia Comandante João Ribeiro de Barros,
a que passa aqui em Lucélia. O mais legal, é que só se via muita gente
passando de carro, olhando e não entendendo nada: normal... A alavanca do
meio no guidão da minha bicicleta, é um "freio de mão"
também inventado por mim. |
Já
estamos em Osvaldo Cruz. Ao lado esquerdo da linha do trem é a Linoforte
de Osvaldo Cruz. Aqui, estávamos numa passagem de nível sem barreira.
Percebam que na parte de dentro dos trilhos, está "cavoucado",
graças ao enxadão que sempre é útil em caminhos longos e
desconhecidos. |
Mais
a frente da passagem de nível... E o braço do meu companheiro de
BICILINHA (PAT - 0200920 - 0), Gilberto. Daqui pra frente, é uma reta de
tamanho médio e logo no final desta, um pontilhão, onde a linha passa
embaixo e uma curva para esquerda. Chegaremos lá. |
Foto
igual a de cima em mais alta resolução. Aqui, o fundo é mais visível a
grande curva à esquerda. Ao fundo, novamente a passagem de nível sem
barreira. Para ver a foto em alta resolução utilizando o
"zoom", copie-a para seu micro e abra-a em um visualizador próprio
para fotos. |
A
estação de Osvaldo Cruz: toda reformada pela prefeitura local! Ficou
prefeita! Aqui, já estávamos chegando. Muitas locais que foram da
passagem de nível até a estação, serão exibidas as fotos na volta de
nossa viagem. Também fotos do nosso ponto de partida até o pontilhão,
serão exibidas mais abaixo. |
Aqui,
outra foto chegando na estação de Osvaldo Cruz. Ao lado direito da foto,
não sendo possível ver, situa-se o terminal rodoviário. Mais no centro
inferior, somente a cabeça da potente buzina a ar que também é um
grande motivo para um grande divertimento (e muito barulhento!). |
Foto
do depósito reformado da estação e ao fundo de verde, o terminal
rodoviário. |
Os
banheiros todos reformados, tudo bonitinho... |
Imagem
do começo da estação. Percebam a pintura: ela foi totalmente
restaurada!!! |
Vista
da plataforma da estação: toda pintada e restaurada. |
Foto
dos guichês. Aqui que todos compravam seu bilhete de passagem para as
cidades na qual iam viajar. |
Placa
exibindo quem restaurou, a data e o que é atualmente a antiga estação
ferroviária de Osvaldo Cruz. |
A
frente da estação: nada foi alterado do seu estilo original na reforma.
Ao lado direito, uma pequena parte de uma fonte circular. |
Foto
de frente a estação, do lado esquerdo. O prédio verde no canto esquerdo
da foto, é o terminal rodoviário. |
Outra
foto de frente a estação, mas do lado direito. Mais à direita, situa-se o
corpo de bombeiros de Osvaldo Cruz. |
Outra
foto da frente da estação só que mais aproximada. Ao fundo, na linha,
estávamos nós com a BICILINHA (PAT - 0200920 - 0) e uma pessoa de
bicicleta conversando com o Gilberto. |
Foto
da plataforma da estação, com destaque no centro, a BICILINHA (PAT -
0200920 - 0) provando que foi capaz de viajar longe sem apresentar qualquer
tipo de problema (graças a Deus!). |
Outra
foto, exibindo a lateral da minha invenção. (Foto em alta resolução) |
Aqui,
eu na minha invenção... Nas sacolas nos guidão, haviam garrafas d'água,
e alguns lanches para nós nos manter... Senão, iríamos voltar de
ambulância! Deus me livre... Um bom rapaz, do corpo de bombeiros, nos deu
uma garrafa com gelo! Aí, misturamos com nossa água fervendo, e tudo ficou
mais frio... (Foto em alta resolução) |
Para
os amantes de trens, aqui vai uma foto interessante: uma ligação com
malha, de um trilho a outro para acionar uma cancela. Hoje, só existe mesmo
essa ligação, pois a cancela não há mais. Quanto vem trem, o ajudante
tem que descer e parar os carros... |
Foto
de cima de um pontilhão com 3 vias. Nesse pontilhão, passam três linhas
de trem. Eu estou na via principal, ou seja, na via em que os trem mais
passam, pois nas outras tem de mudarem os AMV (aparelho de mudança de via)
mais conhecido como cruzadilha. Percebam que interessante os dormentes de
concreto. (Foto em alta resolução) |
Outra
foto exibindo mais detalhadamente os dormentes. (Foto em alta resolução). |
UBB:
Unidade Barulhadora BICILINHA (PAT - 0200920 - 0). Esse é o nome que
coloquei ao conjunto barulhento em nossas viagens: buzina + motor
pneumático. Sempre que viajo em outras cidade, levo a UBL conosco só para
divertir mais um pouco... |
Estávamos
prontos para voltar. Aqui, uma bela foto da BICILINHA (PAT - 0200920 - 0),
aproveitando o terreno alto da ferrovia. |
Aqui
o quilometro 587. Veremos em uma foto no final, o tanto que andamos. Logo
depois da estação, temos esta vista em sentido a Parapuã. A ligação com
malha da foto acima, está mais à frente desse lugar na foto. |
Já
estávamos rumo a Lucélia agora. Muitas pessoas na estação vendo nossa
última passagem pela linha VP (Via Principal)... Nesse momento, eu sabia
que ia sentir saudades, tanto do lugar como do carinho do povo que lá
estavam. Digo isso não porque nunca mais irei lá, mas sim porque o mato
iria crescer devido a futuras chuvas e escassez dos trens por aqui, sendo
assim só podíamos ir lá novamente quando passasse algum trem, por isso ia
demorar muito... |
Logo
após a estação, no mesmo sentido da nossa direção da foto anterior,
iremos passar embaixo desse pontilhão, que é a via de acesso da cidade. |
Aqui,
estávamos começando a passar embaixo do pontilhão da via de acesso.
Percebam a sombra do pontilhão na parte inferior da foto. |
Foto
do pontilhão por baixo. Ao lado do pontilhão, uma passarela de ferro. |
Pontilhão
visto do outro lado. Lá no fundo, está a estação que acabamos se sair...
saudades... |
Outra
foto do pontilhão, mais de longe. Tinham colocado fogo, tava um fumaceiro
só... |
Um
antigo sinaleiro, igual ao de Adamantina. Pena que não estava funcionando,
pois são muito clássicos e legais! |
Foto
do sinaleiro por trás. As três "pontas", eram a entrada dos
fios, que com certeza, era: um fio terra; um fio para o sinal vermelho e
outro fio para o sinal verde. |
Uma
alavanca, destinada a mudar o sinal: vermelho ou verde, era uma parte
mecânica e outra elétrica. |
A
frente do antigo e clássico sinaleiro e essa. Só não entendo o porque da
continuação do mastro (torre) do sinaleiro... Acho que é, se para
futuramente colocasse mais vias, teriam de colocar mais sinaleiros. |
Aqui,
o sinaleiro quase inteiro, de frente: o bicho é alto! Até o céu
colaborou, reparem no céu como estava bonito; parece uma escama de peixe! |
Logo
depois do sinaleiro, há essa enorme curva. É todo trajeto que fizemos na
ida, mas na volta não parece, é muito estranho. |
Logo
após a grande curva, outro pontilhão: aqui é um pontilhão que liga uma
vicinal vinda do trevo de Salmourão a Osvaldo Cruz. |
Aqui,
o pontilhão da vicinal. |
Um
"VMA": Vítima Morta Aqui. Brincadeira, VMA
significa"Velocidade Máxima Autorizada", daí para frente o trem
pode "torar o pau". O mato aqui tava feio. |
Logo
a frente um "AMV": Aparelho de Mudança de Via. Interessante: AMV
é o contrário de VMA percebi isso agora. Os AMVs também são conhecidos
como "Cruzadilhas". Ao lado esquerdo, a chave que muda os trilhos,
e a caixa da direita, é como se fosse uma "trava" para que ninguém
possa mudar ou mexer no AMV. A linha reta, vai para Panorama, e a da direita
vai para a Granol. Desde quando passamos por aqui, faz um tempão que não
entra trens lá na Granol. |
Nós
passando pelo AMV... |
O
mesmo pontilhão da ida, só que a minha bicicleta no outro
trilho. |
Eu,
dando "jóia" em cima do pontilhão. O Gilberto desceu morra
abaixo, para tirar essa foto. Para subir, teve quase que escalar....
Ehehehehe. Esse modelo de pontilhão, também é um clássico pois em quase
todo lugar, é desse tipo de construção que vemos. |
Outra,
dessa vez quem desceu morro abaixo e escalou fui eu! Aqui, só minha
invenção posando para essa foto. O cara do lado, é o Gilberto com seu guarda-chuva...
Logo veremos porque! |
Não
estava chovendo?! Ah! Esse é o improviso do nosso amigo Gilberto: pensou
até na chuva, e eu pensando nos matos presentes na linha do trem. Chuva
não tinha, e o sol tava muito forte... |
Agora
é minha vez, mas sem guarda-chuva, ehehehehe, na minha bike. |
Cena
típica quando andamos com a BICILINHA (PAT - 0200920 - 0): eu e o Gilberto
tirando terra do lado interno dos trilhos, para a passagem das rodas guias
da minha invenção. Agora, quando estamos atrasados, ou a passagem está
com pedras misturadas, levantamos o carrinho, passamos a parte com terra, e
depois encarrilhamos novamente, e continuamos a seguir nossa
viagem. |
Infelizmente,
agora foi a minha vez, ehehehe: todos os trabalhos na nossa viagem era
dividido, menos pedalar, pois aí eram os dois juntos senão um se cansava
mais que o outro e tínhamos de fazer várias paradas não programadas. |
Um
breve descanso depois de limpar a linha, pois se fossemos andar logo que
limpamos a linha, não agüentaríamos andar muito. Só faltava um suquinho,
uma cobertura e um ar-condicionado... (Terra chamando Marcelo!). |
Um
descanso também para a UBB: Unidade Barulhadora BICILINHA (PAT -
0200920 - 0), aqui ela posa de lado com sua corneta, seu potente motor
pneumático e com sua fonte de energia, a bateria de 12 Volts. |
Isso
que deve ser fazer naquele trecho da nossa ida! Colocaram um pedaço de
trilho numa das emendas. |
O
mesmo lugar da nossa ida, mas dessa vez encontrei alguns parafusos cortados
ao lado dos trilhos. Pensei: "Como foram cortados?" Reparem que no
buraco da tala de junção na emenda, o buraco não está redondo como
deveria, e sim oval. Conclui-se que: com a dilatação, o trilho ia para
frente a para trás fazendo que forçasse o parafuso, até que chegou um dia
que eles não agüentaram e quebraram! Foi difícil de acreditar...
Impressionante o que a força da dilatação nos trilhos faz! A marca prata
no meio ta tala de junção é da borda da roda do último trem que tinha
passado a alguns dia atrás, só imagino o "soco" que deu nas
rodas dos vagões e até na locomotiva ao passar por aí, transformando num
tremendo perigo deixar o trilho assim! |
Estávamos
em Inúbia Paulista. Olhe só o que sobrou da estação daqui! Sem
comentários. |
Esta
é uma tala de junção de borracha, funcionava assim: quando o trem passava
dela, acionava a cancela, chamada também de porteira. Se não tivesse ela,
quando o trem viesse a muitos quilômetros já acionava a cancela, fazendo
com que os carros esperassem por muito tempo. Ela limita a distância em que
a cancela deva começar e terminar de funcionar, assim, a cancela só é
ativada depois que passa por essa tala de junção de borracha. As rodas to
trem, curticircuitam os trilhos, acionando a cancela. E logo depois da
cancela, tem de haver outra tala dessa para também limitar a subida
da cancela, senão os carros ficarão esperando muito tempo a cancela
levantar. Mas essa outra tala, em nossa viagem, não a vimos e nem prestamos
atenção, tanto que essa tala da foto, eu vi sem querer. Resumindo, a
função dessa tala de junção de borracha é isolar os trilhos para que não
percorra energia elétrica. |
Ufa! Chegamos a Lucélia! Eis aí a estação de Lucélia, que ainda tenho
esperança que um dia seja restaurada completamente. Não pela ferrovia,
para pela prefeitura local, afinal, a esperança é a última que morre.
Não parece, mas o tempo nesse dia, estava quase chovendo, e eu torcendo
para que chovesse, pois aí a BICILINHA (PAT - 0200920 - 0) desliza mais! |
Passando
pela VP (Via Principal), também só tem essa! Antes tinha mais vias, um
pátio. Mas, aí retiraram as linhas. |
Aqui
era a entrada principal... |
Outra,
com A BICILINHA (PAT - 0200920 - 0) na estação daqui. No céu ao fundo,
estava um grande tempo de chuva e onde estávamos não choveu, mas eu queria
que tivesse caísse uma chuva... |
Ao
fundo, uma escrita em alto relevo na coluna do pontilhão indicando o
"KM 605". Da onde saímos em Osvaldo Cruz, no KM 587, andamos no
total, pouco mais de 36 Km: 18 para ir e 18 para voltar. De carro não é
nada, mas pedalando a cada metro é outra coisa... |
Uma
das partes mais legais de passar com minha invenção, é em passagens de
nível pavimentada, como a dessa foto. É muito legal! Nesse local, graças
a Deus o asfalto não ficou rente ao trilho de maneira que as rodas guias
encostassem no asfalto não permitindo sua passagem. O trilho só fica
"brilhando" não porque passam muitos trens, mas sim porque pneu
dos carros limpam o trilho, impedindo-o que enferruje, mas seria bom se ele
estivesse limpo assim devido ao "excesso" de trens por essa
região. |
Um
pontilhão alto e passando em cima com a BICILINHA (PAT - 0200920 - 0), é
muita adrenalina! Quem já andou, sabe! Muitos tem medo, mas não tem
perigo. Graças a Deus, desde a primeira vez que passei, tudo ocorreu como
planejado: perfeitamente bem! É o que eu, teoricamente, sempre digo:
"Se montar a BICILINHA (PAT - 0200920 - 0) e não passar nesse
pontilhão, não vale a pena!" Ah, mas pensando bem vale sim, nem que
for para andar um pouquinho, pois é muito bom!!! |
Esse
é o visual que tem a pessoa que nos vê passando sobre esse alto
pontilhão, e também acho que pensam: "Como esse povo se equilibra em
cima da linha do trem? E num pontilhão?" Mas depois que vêem o
carrinho com as bicicletas, entendem quase tudo. Só sobra algumas
perguntas... |
Logo
depois do pontilhão, temos essa visão, logo a frente, um pequeno
pontilhão, o "clássico" dos pequenos pontilhões. Chegaremos
nele. |
Eis
o "clássico" dos pontilhões, simples e resistente, só que muito
estreito: só passa um carro, enquanto que o outro que passamos mais atrás,
passam até 3 a 4 carros. |
Logo
depois do pequeno e clássico pontilhão, já estamos chegando ao ponto
final de nossa longa viagem. Logo na frente, um passarela onde pessoas
transitam sobre a linha do trem, e tem até muito que param para ver nossa
passagem; cena muito engraçada! E a nossa corneta, da UBB está em todas! |
Nosso
amigo e "Maquinista" Gilberto da cidade de Parapuã, São Paulo,
que muito presencia viagens longas e curtas com a BICILINHA (PAT - 0200920 -
0). O cara mora quase 30 Km daqui da minha cidade, Lucélia, e vem
especialmente para passarmos aventuras na linha do trem. O companheiro que
mais andou e se aventurou na BICILINHA (PAT - 0200920 - 0) foi o Gilberto:
Lucélia - Adamantina, Lucélia - Inúbia Paulista, Lucélia - Osvaldo Cruz.
Aqui, posando para a foto final da nossa expedição à cidade de Osvaldo
Cruz: Valeu Gilberto! |
E
o "Maquinista" Marcelo, eu! Sou responsável pela manutenção
periódica da minha invenção como: lubrificações, conferir apertos, etc.
E durante todas nossas viagens faço essas manutenções e com a ajuda do
"Maquinista" Gilberto. Eu também posando para a foto final da
nossa expedição à cidade de Osvaldo Cruz: Valeu Marcelo! |
Aqui,
termina nossa expedição à cidade de Osvaldo Cruz: e para finalizar nossa
longa viagem, uma bela foto da BICILINHA (PAT - 0200920 - 0) em seu
território de partida. |